Desde o surgimento da pandemia que inúmeras consequências foram desencadeadas para os indivíduos de maneira coletiva e individual, onde destaca-se os agravos à saúde física e principalmente mental. Diversas medidas de prevenção foram impostas a fim de controlar a disseminação do vírus. Assim, o coronavírus foi considerado uma ameaça e um agravante à saúde pública. Diante disso, este estudo justifica-se pelo fato do aumento significativo da incidência dos sintomas de depressão em jovens durante o isolamento. Para tanto, o objetivo desta pesquisa incide em evidenciar quais são os principais fatores predisponentes para a depressão em jovens durante a pandemia de Covid-19, bem como os seus efeitos psicossociais. Assim, para a realização desse estudo, foi feita uma pesquisa do tipo revisão integrativa da literatura, cujo intuito foi de reunir e analisar estudos mais recentes publicados sobre a problemática em questão. Como os principais resultados encontrados a partir das evidências científicas apontam que os desajustes emocionais como a ansiedade e o medo, estão diretamente interligados à reações de estresse, relacionados à notícias falsas e o grande volume de informações circulando diariamente na mídia, muitas vezes, alarmistas ou sensacionalistas, ativando diretamente um gatilho emocional que produz uma resposta a todo o desajuste percebido, concluindo assim, a importância da implementação de estratégias assistenciais inovadoras para o enfrentamento dos agravos psicológicos decorrentes do isolamento social, com intervenções que visem minimizar os efeitos do isolamento e promover a saúde mental por meio de uma escuta qualificada e atendimentos com profissionais capacitados para consultas psicológicas.