1999
DOI: 10.11606/issn.1981-1624.v4i7p30-42
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Autismo, paradigma do aparelho psíquico

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“…Nesse sentido é possível dizer que o autismo é um auto-erotismo sem Eros e, ao mesmo tempo, o paradigma do aparelho psíquico -uma organização narcísica do vazio onde, em primeiro lugar, só haveria manifestações da sensorialidade (Berlinck, 1999). Mas a ação de Eros pode prosseguir se houver condições favoráveis, e as manifestações da sensorialidade podem se transformar em sensações cada vez mais vivas e em sonhos.…”
Section: O Campo Da Depressãounclassified
“…Nesse sentido é possível dizer que o autismo é um auto-erotismo sem Eros e, ao mesmo tempo, o paradigma do aparelho psíquico -uma organização narcísica do vazio onde, em primeiro lugar, só haveria manifestações da sensorialidade (Berlinck, 1999). Mas a ação de Eros pode prosseguir se houver condições favoráveis, e as manifestações da sensorialidade podem se transformar em sensações cada vez mais vivas e em sonhos.…”
Section: O Campo Da Depressãounclassified
“…A teorização psicanalítica do autismo -principalmente em quadros clássicos na vertente kannerianaprivilegiou a formulação do autista como não tendo um ego constituído, com uma ausência de conflitos psíquicos e com a elisão como principal mecanismo de defesa. Enquanto, para o psicanalista Berlinck (1999), no autismo, a elisão que retrata a retirada massiva de investimento e o apagamento da percepção não configura um mecanismo de defesa psíquica correspondente a uma estruturação psíquica, para a psicanalista Laznik (2004), a retirada maciça de investimentos é uma resposta defensiva específica dessa estrutura. A psicanalista, ancorada na clínica com autistas com sintomatologia clássica em fechamento autístico, salienta a existência de traços mnêmicos que não são investidos pelo autista, não podendo desembocar em um registro associativo ou em representações, caracterizando a premência do mecanismo psíquico de elisão.…”
Section: Introductionunclassified
“…Em função da discordância, Bleuler inventou o termo autismo, que nada mais é do que o auto-erotismo de Freud sem Eros (Tafuri, 1985;Fédida, 1992;Atem, 1998;Berlinck, 1999). Dessa forma, Eros desapareceu na descrição psiquiátrica das Esquizofrenias.…”
unclassified