Atuação dos enfermeiros no rastreamento do câncer de colo de útero na Atenção Primária à Saúde

Abstract

O câncer de colo do útero é responsável por cerca de 265 mil óbitos ao ano no mundo, sendo a quarta causa mais frequente de morte por câncer em mulheres, com aproximadamente 530 mil casos novos por ano. A realização do exame citopatológico e os aspectos que envolvem sua qualidade são fundamentais no rastreamento do câncer do colo uterino. O enfermeiro atua através de abordagens disponíveis na área da saúde, articulando-as para a prevenção e/ou promoção da saúde, aliando assistência aos conhecimentos sobre fatores de risco para câncer de colo do útero. O objetivo do estudo é desvelar a prática dos enfermeiros das Estratégias de Saúde da Família no rastreamento do câncer de colo do útero na Atenção Primária em Saúde de um município no interior de Minas Gerais. Participaram do estudo 33 enfermeiros atuantes na Atenção Primária em Saúde e foi utilizada a técnica de grupo focal para coleta dos dados, através de uma plataforma digital de videoconferência, devido à pandemia pelo COVID-19, possibilitando os encontros à distância. A análise dos dados deu-se por Análise de Conteúdo, segundo Bardin e, utilizou-se o software Atlas ti, versão 8, para organização das falas, após a transcrição dos áudios, na íntegra. Houve sugestões e depoimentos acerca dos obstáculos enfrentados no processo de trabalho dos enfermeiros e levantando pontos importantes e passíveis de mudanças, para melhorias na qualidade da assistência e atuação dos enfermeiros, nas Unidades de Saúde.

O Benefício Do Uso Terapêutico Do Canabidiol No Tratamento Da Esclerose Múltipla

“…O exame Papanicolau é realizado nas Unidades Básicas de Saúde, por meio do cadastro e agendamentos prévios com número do cartão do SUS, e, no dia do agendamento, as pacientes devem apresentar o RG, CPF e cartão do SUS, sendo orientados que não mantenham relações sexuais nas 72 horas anteriores ao exame, não utilizem duchas de higiene íntima, tampouco cremes ou lubrificantes vaginais (RAMOS et al, 2022). É necessário que haja programas de rastreamento do CCU aliados ao tratamento precoce, para que diminua até 90% deste problema, entretanto, para que isso ocorra, se faz indispensável abranger uma cobertura de, no mínimo, 80% do público alvo e persistir com os protocolos preconizados (SANTOS; VARELA, 2016).…”