A alergia à proteína do leite de vaca (APLV) é uma resposta imune a proteínas presentes em produtos lácteos, desencadeando a produção de anticorpos IgE. Este estudo busca analisar práticas de cuidados para lactentes com APLV, avaliando a eficácia de intervenções, desafios enfrentados por profissionais de saúde e contribuindo para estratégias de assistência. A pesquisa utilizou bases de dados como MEDLINE, IBECS e LILACS, explorando termos como Hipersensibilidade a Leite, Leite, Hipersensibilidade alimentar e Lactente. Elementos de risco incluem fatores genéticos e ambientais, como parto e prematuridade. A exclusão da proteína do leite mostra eficácia, resolvendo sintomas em 80%, enquanto outras abordagens envolvem imunoterapia, probióticos e anti-histamínicos. Profissionais enfrentam desafios como falta de conhecimento, acesso limitado e custos elevados, impactando o tratamento. Erros de diagnóstico e dificuldade de acesso a fórmulas também são preocupações. Destaca-se a importância do preparo dos pais para reconhecer e gerenciar reações alérgicas, com diretrizes específicas, leitura de rótulos e identificação de ingredientes ocultos garantindo segurança alimentar. Informações e preparo dos pais são cruciais, capacitando-os a lidar com potenciais reações alérgicas. Diretrizes específicas, como leitura de rótulos, fornecem base sólida para a segurança alimentar. Adotar medidas proativas, como treinamento do lactente na identificação de alimentos desencadeadores, e criar um ambiente livre de riscos são estratégias esperadas para o crescimento saudável de lactentes com APLV. O artigo reforça a complexidade da APLV, mas também destaca a esperança e eficácia das estratégias de cuidado. Com o comprometimento conjunto de profissionais de saúde, familiares e cuidadores, é possível proporcionar um caminho suave para o crescimento saudável e feliz desses lactentes, superando os desafios associados à alergia ao leite de vaca.