“…Essas perspectivas indicam que a tradução une criatividade à "deglutição" da cultura do outro, e resulta em uma transcriação (ou seja, uma tradução criativa no contexto cultural de destino) (BEATO, 2012;BRANCO, 2014;LAGES, 2002, p. 12;TAGATA, 2017). A criatividade preenche lacunas encontradas pelo tradutor a partir das condições de uso da tradução (contexto, convenções de uso e intenções do falante), em um processo que compreende elementos linguísticos e culturais como indissociáveis e específicos de cada comunidade de fala (CARDOZO, 2011;ESTEVES, 2016;RAJAGOPALAN, 2013, p. 35-54;ROSAS, 2003;SANTOS, 2016;TAGATA, 2017). Assim, a tradução é retratada não só a partir de uma teoria do significado, mas de uma teoria da ação (ESTEVES, 2016;SOUZA FILHO, 1990, p. 11).…”