Atividade Física No Combate À Depressão

Abstract

A Depressão é uma doença psiquiátrica que produz uma alteração do humor caracterizada por uma tristeza profunda, associada a sentimentos de dor, amargura, desesperança, baixa autoestima. Classificada como epidemia global, atinge mais de 4,4% da população mundial. Entretanto, os medicamentos e psicoterapias evoluíram consideravelmente, tendo uma melhor resposta e uma intervenção precoce aumenta a eficácia do tratamento. Cinco profissionais de educação física, que trabalham com pessoas depressivas, foram entrevistados após assinarem um termo de consentimento de sigilo. A entrevista continha vários tópicos, havendo diversas questões nas quais o profissional respondeu de acordo com suas experiências. Os entrevistados foram nomeados, respectivamente: A-Mulher com 24 anos de idade, atuando há 5 anos na profissão; profissão; C-Homem com 27 anos de idade, atuando há 8 anos na profissão; D-Homem com 42 anos de idade, atuando há 19 anos na profissão; E-Mulher com 37 anos de idade, atuando há 17 anos na profissão. As perguntas foram elaboradas de maneira com que se conectassem, para simplificar o impacto da atividade física na vida de um indivíduo depressivo. -Os itens selecionados foram os seguintes: 1) Dificuldades na interação com o aluno, com base no início e na última sessão de treino; No começo os alunos tendem a ser mais introvertidos e inseguros, comportamento comum em depressivos. Entretanto, afirma-se que ao criar um vínculo com o aluno, ele tende a perder a timidez, facilitando a interação. 2) Como era a comunicação entre o profissional e o aluno, com base no início e na última sessão de treino; Conforme as sessões, vai se criando um vínculo maior ao profissional, agregando na comunicação. "[...]a maioria se abria mais, pois eles acabam enxergando o professor como uma referência. Em alguns momentos eu até acabava virando uma espécie psicólogo durante as sessões" relata o sujeito D. Ao criar intimidade, os alunos sentem-se mais confortáveis para desabafar com os profissionais. 3) A frequência B-Homem com 31 anos de idade, atuando há 11 anos não ia as aulas, com base no início e na última sessão de treino; O sujeito A relata: "No começo a maioria falta bastante, entretanto, quando fui colocando metas e objetivos para ele dentro do planejamento, suas frequências aumentavam, pois servia de motivação.". Observa-se que quando o aluno tem um vínculo maior com o professor, sua frequência às sessões aumenta. -Metodologias de treinamento mais funcionais, com bases nas respostas dos entrevistados. As metodologias variam, busque aquela que aluno se adequa mais. Notou-se que muitos alunos costumam desabafar durante as sessões. Um equilíbrio entre um bom diálogo e uma boa sessão de treinamento é um excelente caminho para uma aproximação. Foi observado que a utilização de metas pode ser um método interessante, pois acaba gerando motivação. O sujeito C diz: "Sempre fazia o uso de métodos, perguntava para eles quais eram seus objetivos e traçava metas de acordo com os objetivos." 5) As melhorias em geral do aluno, com base no iní...