Apesar da comprovada eficiência dos produtos químicos sintéticos, a agricultura moderna tem buscado formas alternativas para o tratamento de sementes e o controle de doenças, que visam uma maior preservação ambiental. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o uso de extratos e óleos essenciais de diferentes plantas no tratamento de sementes de arroz quanto a sua qualidade fisiológica. Foram usados extratos concentrados, de folhas de citronela, rizoma de gengibre, bulbo de alho e cravo-da-índia. Também foram avaliadas a combinação binária dos mesmos. Utilizou-se óleos essenciais de neem, citronela, melissa, cidreira e pimenta-longa e a combinação binária dos mesmos a 5.000ppm sobre a qualidade fisiológica. Os óleos essenciais e extratos foram aplicados diretamente nas sementes, sendo 2 mL para 100 g de sementes. Os parâmetros avaliados foram: primeira contagem de germinação (Ger1), germinação (Ger), emergência em solo (EM), índice de velocidade de emergência (IVE), massa aérea seca (MAS), massa seca radicular (MSR), comprimento plântulas aérea (CPA) e comprimento plântulas radicular (CPR). Os resultados sugerem que o tratamento com extratos não interferiu na qualidade fisiológica da semente de arroz, e que os melhores resultados foram observados para os extratos de alho e citronela e nas combinações alho-cravo-da-índia, alho-gengibre e alho-citronela. Entretanto, com exceção do óleo essencial de neen, os demais inibiram o desenvolvimento das sementes de arroz. Conclui-se que o desempenho fisiológico das sementes de arroz tratadas com extratos obteve qualidade igual ou superior a testemunha. E que os tratamentos com óleos essenciais inibiram o desenvolvimento das sementes, com exceção do óleo de neem.