Atitudes E Práticas Pedagógicas De Inclusão Para O Aluno Com Autismo

Abstract

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um transtorno do neurodesenvolvimento que compromete o aproveitamento escolar do aluno e o funcionamento adaptativo nos ambientes social e familiar. Os objetivos do estudo foram verificar conhecimentos sobre TEA, atitudes e práticas pedagógicas junto a alunos com o transtorno. Esse estudo teve desenho transversal descritivo com a participação de 217 professores da educação básica de uma rede pública. O instrumento de coleta de dados foi um questionário que averiguou conhecimentos sobre TEA, atitudes e práticas pedagógicas dos professores em sala de aula. Foram conduzidas análises descritivas de frequência e percentual. Os resultados indicaram que 84,8% dos profissionais reconheceram corretamente a presença de fatores associados a déficits de interação social, comportamento e comunicação, mas 30% cometeram erros na compressão dos fatores etiológicos. Considerando a opinião dos 102 (47%) professores participantes do estudo que tinham tido alunos com TEA em algum momento de sua atuação profissional, verificou-se em média que 70,56% deles concordavam com praticamente todas as ações educacionais e pedagógicas do Desenho Universal da Aprendizagem. Porém, a implementação dessas técnicas na prática não conseguia atingir o mesmo nível, já que essas ações eram utilizadas em média por 56,87% dos professores. O estudo possibilitou, a partir do relato dos professores, mapear integradamente aspectos essenciais que devem fazer parte de acomodações e/ou adaptações curriculares para alunos com TEA.

Inclusão Escolar E Autismo: Sentimentos E Práticas Docentes

“…There are some aspects that may favor the pedagogical practice of teachers with ASD students. To Faria et al (2018), knowing the diagnostic characteristics of the disorder is a factor that has been shown to be essential for understanding the behavior of these children. It is known that the damage caused by the disorder is essentially related to social interaction, communication, and stereotyped, repetitive behaviors.…”

Percepções desafios e práticas da inclusão escolar de crianças com transtorno do espectro autista

“…Um modelo educativo baseado na neurodiversidade buscará respeitar a diferença (e não deficiência) de cada criança; não se trata de negar a existência da deficiência, mas sim considerar do ponto de vista da diversidade. Estudos nacionais retratam essa problemática apresentando a percepção que professores e profissionais da educação tem em relação ao autismo e o impacto na relação com o aluno que possui este diagnóstico (ADURENS; VIEIRA, 2018;BARBOSA, 2018;FARIA et al, 2018;LEMOS et al, 2016;RODRIGUES et al;SANINI;BOSA, 2015;SANTOS;SANTOS, 2012;SILVA et al, 2018). Santos e Santos (2012) realizaram um estudo com 16 professoras de crianças com autismo e identificaram que ainda que as professoras estejam próximas às crianças não significa que elas tenham maior clareza e familiaridade com o autismo.…”

Modelo de tomada de decisão para uso de professores do ensino fundamental na identificação de Autismo e Deficiência Intelectual

“…In Brazil, as in other developing countries (OLASHORE et al, 2017), there are few public policies that establish mandatory screening to detect indicators of neurodevelopmental changes in children, either through mental health services or the public education system (BORDINI et al, 2015;COUTO & DELGADO, 2015;PAULA et al, 2016;BOSA & TEIXEIRA, 2017;TEIXEIRA et al, 2017;PAULA et al, 2018;FARIA et al, 2018). This lack of monitoring of mental health problems in childhood, combined with the clinical complexity of ROBERTSON et al, 2012;ZANON et al, 2014;LAKHAN & MAWSON, 2016;DENCKLA et al, 2017;FRANZ et al, 2017;TEIXEIRA et al, 2017).…”