Atentado em looping: uma palavra que aciona uma imagem

Abstract

This article begins with the word attack in order to deal with symbolic images that are constructed by the media coverage. With the recent events in France involving the newspaper Charlie Hebdo and the dissemination of videos made by the Islamic State, it is asked which is the meaning that the word attack summons? The premise is that the collective imaginary is activated by media phenomena whenever an attack occurs worldwide. So, it is possible to say that there is a recurring figure, socially shared, with regard to the crystallization of the image of the word attack? Thus, this article is organized in three stages: a) the conceptual notions; b) the media context of images appearance/reappearance, and c) the articulation of the attacks with the idea of a totemic image by circulation. The base hypothesis is that the image of September 11, 2001 is the adherent figure, called either by journalism or by social actors to maintain the connection with the collective imaginary.

Circulação: das múltiplas perspectivas de valor à valorização do visível

“…Thus, a cycle was established: Texas post on Twitter, derived from a news report, turned into thousands of comments, discussions on xenophobia, arduous defenses of the demise of Muslims in support of Donald Trump's policies on social networks; and, obviously, the reproduction of the photograph on numerous media devices, coming to a point in which the photographed herself had to explain, in public, her victim status. In theoretical terms, we turn to Rosa (2015) when referring to the need for producing images.…”

Imagens em espiral

“…Interessante observar que o Le Monde, por exemplo, traz trechos da carta-editorial do atual diretor de redação da revista, mas com contextos diferentes da leitura oferecida pela agência AFP à mídia brasileira. Isto implica dizer que aquilo que foi valorado pela agência de notícias e pelos 5 Esta discussão sobre a palavra atentado foi desenvolvida em artigo anterior, publicado na Revista Famecos (Rosa, 2015). 6 Expressão cunhada por Harry Pross (1980) para designar os rituais calendários como os desenvolvidos pela imprensa, que todo ano reproduz determinadas práticas e lógicas para manter a sincronização social, caso das datas marco, a exemplo dos três anos do atentado.…”

“…Podemos perceber que 8 Adotamos neste artigo uma metodologia de construção do caso que vem sendo organizada e discutida no PPG em Ciências da Comunicação na Unisinos. Trata-se de uma perspectiva em desenvolvimento por pesquisadores como Ferreira (2012), Rosa (2015) e estudantes da linha de Midiatização e Processos Sociais, ancorados na ideia de que é indispensável, antes do arcabouço teórico, a constituição de um campo de observação que permita aproximação do empírico.…”