Atendimentos pré-hospitalares em população jovem do Distrito Federal

Abstract

Objetivo: Descrever os tipos de atendimentos pré-hospitalares dejovens, realizados por um Grupamento do Corpo de Bombeiro, e compará-los segundo as características das vítimas e das ocorrências. Método: Estudo transversal, retrospectivo, descritivo e analítico, com abordagem quantitativa, composto por 198 ocorrências atendidas, em 2015, no Distrito Federal. Os dados foram coletados a partir das fichas de atendimentos do serviço. Para comparação proposta, aplicou-se o teste qui-quadrado e a razão de verossimilhança, adotando-se p<0,05. Resultados: A maioria dos atendidos era do sexo masculino (54,0%) e idade superior a 18 anos (86,4%). Predominaram-se os atendimentos com tempo de resposta menor que 10 minutos (83,8%) e gravidade classificada estável (98,0%). O resultado da comparação foi significativo para a categoria trauma quanto às características de idade, sexo, local de ocorrência e regional de destino, todas com p≤0,0001. Conclusão: A população jovem estudada, com ênfase ao sexo masculino, é vulnerável a ocorrências traumáticas, especificamente aos atendimentos ocorridos em via pública. Os dados expostos apontam para a necessidade de educação em saúde e ações intersetoriais que promovam a prevenção dessas ocorrências na população jovem.

Percepcão do profissional de enfermagem do samu sobre segurança no atendimento ao paciente com covid-19

“…Esse serviço torna-se ainda mais relevante por atuar principalmente na redução de óbitos, garantindo uma atenção qualificada e resolutiva a pequenas, médias e grandes urgências. Mediante isso, é dever do SAMU fornecer à população uma resposta adequada e atendimento precoce às suas necessidades com o objetivo de assegurar transporte seguro até as unidades hospitalares (2) . Nesse cenário, os serviços de emergência vêm enfrentando um grande problema de saúde pública no país (3) em função da pandemia da COVID-19, uma doença infecciosa causada pelo vírus SARS-CoV-2, que pode desencadear problemas respiratórios e, em geral, está associada à síndromes gripais, cujo sinais e sintomas são febre, dor de cabeça e tosse, podendo permanecer assintomática na fase inicial, e em casos mais graves evoluir para quadros críticos de pneumonia, dispneia, insuficiência respiratória aguda e até mesmo levar a morte.…”

“…Em especial o atendimento pré-hospitalar (APH), que apresenta uma série de especificidades e de características na assistência à saúde, que podem conferir riscos maiores aos profissionais que atuam nesse serviço, sendo necessário cuidados ainda mais rigorosos em seus atendimentos (3) . Ademais, podese dizer que outros fatores podem colocar em risco esses profissionais como: tensões emocionais, gravidade dos atendimentos, dificuldade de acessibilidade e periculosidade em determinadas situações, bem como, condições inadequadas de trabalho que levam a falta de segurança do profissional no atendimento, com isso o risco elevado de contágio da doença, visto que nem sempre os locais de atendimento no serviço préhospitalar são adequados para prestação de socorro, tornando mais susceptível o desenvolvimento de danos à saúde desses trabalhadores (2) .…”