Assistência Em Enfermagem a Crianças Com Autismo: Revisão Integrativa De 2017 a 2022

Abstract

Os enfermeiros podem colaborar no manejo e acompanhamento de casos de crianças com autismo infantil, transtorno do neurodesenvolvimento que compromete mais nitidamente os relacionamentos sociais e a comunicação. Esse estudo tem o objetivo de analisar a assistência do enfermeiro à criança com sintomas ou diagnosticada com autismo. Essa pesquisa utilizou o método de revisão integrativa da literatura baseada em artigos de revistas científicas e constantes no Scielo, MEDLINE e BVS/LILACS-BDENF. Os artigos foram pesquisados com o uso dos termos: Transtorno do Espectro Autista; Enfermagem e Saúde da criança nos idiomas português e inglês e incluídos aqueles publicados no período de 2017 a 2022 nos idiomas português e inglês. Estão apresentados em quadro sinóptico, após feita a análise de conteúdo. As descobertas apresentaram que o papel do enfermeiro é colocado em prática já na primeira consulta de puericultura, na escola, na aprendizagem do autocuidado, na orientação às famílias. A educação permanente em saúde desses profissionais é indispensável para a oferta de uma assistência qualificada, além da empatia, da visão holística, do conhecimento e do emprego de diferentes estratégias para realizar assistência singular e de qualidade para a criança e para seus responsáveis que diminuam os impactos dos sintomas por intervenções em atendimentos e prestação de cuidados a esses pacientes e a suas famílias antes e após o diagnóstico.

Assistência de enfermagem às crianças com Transtorno do Espectro Autista

“…A estatística mostra que, a nível mundial, a estimativa apresenta 1 em cada 88 criança nascidos vivos, apresentam TEA, sendo que um a cada 160 crianças são afetadas por esse transtorno. No entanto, a incidência desse transtorno, vem aumentando de maneira acelerada desde os últimos 50 anos (Carvalho et al, 2022).…”

“…O TEA, caracteriza-se pelas diferentes alterações neurológicas e psicomotoras de origem genética, biológica e ambiental por meio de investigações e uso de ferramentas (entrevistas e instrumentos validados) que estudam desde a fase da primeira infância, persistindo durante o desenvolvimento biopsicossocial e comportamental da criança (Carvalho et al, 2022).…”

“…Para Carvalho et al (2022) caracterizam o TEA, pelos diferentes graus de acometimento como: leve, moderado e grave. A partir disto, a criança com TEA, apresenta comprometimento na interação e na comunicação social com padrões repetitivos e estereotipados e hipersensibilidade a estímulos.…”