Assistência de enfermagem aos pacientes com cardiotoxicidade induzidas por quimioterápicos

Abstract

A cardiotoxicidade induzida pelo uso de quimioterápicos pode gerar acometimentos cardíacos devastadores piores que o câncer, além de atrapalhar o tratamento e prognóstico do paciente. Este estudo teve como objetivo descrever os fatores de risco para a cardiotoxidade por quimioterápicos e, mais especificamente, descrever os cuidados de enfermagem no paciente que apresentou cardiotoxicidade por quimioterápicos e radioterapia. A pesquisa é uma revisão bibliográfica de abordagem descritiva e qualitativa. Foi realizada uma busca nos Bancos de dados do Google Acadêmico, BVS (biblioteca virtual em saúde) e SciELO (Scientific Electronic Library Online), que resultou em uma amostra final de 24 artigos. Após a análise, foi possível identificar que os principais fatores de risco para desenvolver a cardiotoxidade são: idade acima de 60 anos, hipertensão, cardiopatias e uso de radioterapia torácica. Mas antineoplásicos anticíclicos e o trastuzumabe, antraciclinas, alquilantes, anticorpos monoclonais e inibidores da tirosina quinase são desencadeadores de cardiotoxidade, no momento em que estas quimioterapias são empregadas no tratamento de câncer é necessário que se realize uma avaliação da função cardíaca antes e depois da administração deste quimioterápicos. Existe a possibilidade de tais medicamentos ocasionarem insuficiência cardíaca, isquemias, arritmia, peri-cardiopatias entre outros problemas caso ocorra a cardiotoxicidade. Os principais cuidados de enfermagem na cardiotoxidade induzida por quimioterápicos são: verificar sinais vitais, peso e altura; avaliar os resultados de exames; notificar o médico sobre complicações; intervir imediatamente na ocorrência de possíveis efeitos colaterais durante a medicação.

Prática clínica de enfermagem paliativa em pediatria

“…No instante que a doença é descoberta em um paciente infantil, o enfermeiro deve oferecer todo o acompanhamento, suporte psicossocial e espiritual para a criança e seus familiares, com a finalidade de oferecer melhores condições de vida durante todo o percurso do tratamento até processo de partida, que pode levar anos. Nesse período, a equipe de enfermagem vai lidar constantemente com a sensação de fraqueza, vulnerabilidade e angústia dos familiares, pois a perda de uma criança altera o que se considera como sucessão natural, ou seja, em que os pais se vão antes dos filhos (Cesário et al, 2021b). O enfermeiro faz parte da equipe multidisciplinar e acompanha todo o desfecho do caso até a morte do paciente, por isso, o cuidado paliativo deve ser realizado de forma humanizada e integrado com a equipe multiprofissional para esclarecer, informar e ajudar o paciente e familiares neste período difícil (Cesário et al,2021a).…”

“…Além do apoio emocional e psicológicos aos familiares, a assistência de enfermagem deve contribuir para o alívio da dor, diarreia, estomatite, náuseas e vômitos. A enfermagem ajuda o paciente a adaptar-se a mudança de vida que foi imposta pela doença e promove a reflexão necessária para enfrentar a condição de ameaça a sua própria vida (Cesário et al, 2021b). Conforme Campos, Silva e Silva (2019) o enfermeiro realiza a prática clínica paliativa voltada para integralidade, que envolve as necessidades físicas, emocionais e espirituais do paciente, o que exige a participação efetiva de toda a equipe multiprofissional, para que assim seja possível contribuir para a melhor qualidade de vida do paciente durante todo o tratamento paliativo.…”

Dose cardíaca nos tratamentos radioterápicos para câncer de mama esquerda: uso da técnica Deep Inspiration Breath Hold

“…Entretanto, alguns antineoplásicos tais como os anticíclicos, o trastuzumabe, as antraciclinas, os agentes alquilantes, os anticorpos monoclonais e os inibidores da tirosina quinase estão associados a cardiotoxicidade (Cesário et al, 2021). Além da terapia farmacológica, a exposição à radiação da área cardíaca em função do tratamento radioterápico também se mostra cardiotóxico (Zhao et al, 2018).…”