A unidade de terapia intensiva (UTI), se define pelo conjunto de elementos funcionalmente agrupados, que se destina ao atendimento de pacientes graves e/ de riscos que precisam de assistência médica, enfermagem e fisioterapeutas continuamente, além de equipamentos tecnológicos modernos e recursos humanos especializados de diversas profissionais voltados à saúde. Para centralizar os cuidados aplicados ao paciente, o profissional de enfermagem que atua em terapia intensiva é desafiado pelas especificidades dessa assistência a cada paciente respeitando sua singularidade. Trata-se de um estudo descritivo com enfoque qualitativo do tipo revisão integrativa, a qual compreende a análise de pesquisas relevantes, permitindo sintetizar a informação sobre um determinado contexto e apontar lacunas que necessitam ser preenchidas a partir de um tema definido e característico. Embora os profissionais de enfermagem compreendem e reconheçam, a importância dos cuidados paliativos, existe um entendimento fragilizado, correlacionando-os apenas aos pacientes em sofrimento de vida, sendo assim os profissionais focam no enfoque no cuidado físico desse paciente e não nas outras necessidades do paciente como sujeito singular. Há ainda dificuldades para triar, prognosticar, reconhecer esse tipo de paciente, retardando o início dos cuidados paliativos, compartilhar o processo de tomada de decisão entre equipe multidisciplinar, planejar o cuidado de forma integral, fatores esses que influenciam do ponto de vista negativo para realização dos cuidados paliativos na UTI.