A Paralisia Flácida Aguda (PFA) é uma síndrome clínica caracterizada por arreflexia, hipotonia, alterações de despolarização que geram espasmos musculares e podem cursar com atrofia muscular. Entre suas causas estão Poliomielite, síndrome de Guillain-Barré e mielite transversa aguda. Esse estudo objetiva analisar o perfil epidemiológico das paralisias flácidas agudas no Brasil de 2014 a 2018 e contribuir para o planejamento de ações na vigilância epidemiológica. Tratase de um estudo epidemiológico, descritivo, de série temporal, utilizando dados secundários coletados do Sistema de Informação de Agravos e Notificação-SINAN quanto a Paralisias Flácidas Agudas no período de 2014 a 2018. O estudo evidenciou crescimento dos casos de PFA no Brasil, com predomínio nas regiões Nordeste e Sudeste, mas não houve correlação estatisticamente significante de distribuição entre as regiões brasileiras. Bem como maior prevalência entre sexo masculino e entre a faixa etária de 1 a 4 anos com diferenças estatisticamente significativas. Ressalta-se a importância do registro de 1 caso compatível com poliomielite, 3 casos relacionados a vacina e 45 casos inconclusivos no período analisado.