2020
DOI: 10.34119/bjhrv3n4-189
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Epidemiologia da Paralisia Flácida Aguda no Brasil de 2014 a 2018

Abstract: A Paralisia Flácida Aguda (PFA) é uma síndrome clínica caracterizada por arreflexia, hipotonia, alterações de despolarização que geram espasmos musculares e podem cursar com atrofia muscular. Entre suas causas estão Poliomielite, síndrome de Guillain-Barré e mielite transversa aguda. Esse estudo objetiva analisar o perfil epidemiológico das paralisias flácidas agudas no Brasil de 2014 a 2018 e contribuir para o planejamento de ações na vigilância epidemiológica. Tratase de um estudo epidemiológico, descritivo,… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2
1

Citation Types

0
0
0
3

Year Published

2021
2021
2024
2024

Publication Types

Select...
4

Relationship

0
4

Authors

Journals

citations
Cited by 4 publications
(3 citation statements)
references
References 1 publication
0
0
0
3
Order By: Relevance
“…Cabe ressaltar que uma parcela dessas evolução foram ignoradas e não houve "óbito por Pólio″. Os dados observados foram condizentes com a literatura, com predominância da faixa de 1 a 4 anos relatado também no Egito, África do Sul, e Itália, sendo justificada pelo mínimo cuidado de higiene a esse púbico e sua maior vulnerabilidade a doenças com transmissão de fecal-oral (Tangermann et al,2017;Trajano et al, 2018;OPAS, 2019;Verani, 2020). Além disso, corrobora o maior quantitativo sem isolamento do poliovírus (descartados) indicando o até então sucesso às políticas de manutenção no Brasil, contudo, ressalta o registro de 2% como caso associado a vacina que, como uma das estratégias da erradicação, moldou a decisão de substituição da VOP trivalente pela bivalente em 2016, portanto, expondo a importância dessa conduta frente aos riscos da cVDPV2 (Carvalho, 2016;Verani, 2020 inconstâncias/subnotificação dos casos, carência de laboratórios de referência para diagnóstico, coleta inoportuna e o armazenamento prolongado das amostras de fezes aumentando assim o quantitativo de casos inconclusivos.…”
Section: Resultsunclassified
See 1 more Smart Citation
“…Cabe ressaltar que uma parcela dessas evolução foram ignoradas e não houve "óbito por Pólio″. Os dados observados foram condizentes com a literatura, com predominância da faixa de 1 a 4 anos relatado também no Egito, África do Sul, e Itália, sendo justificada pelo mínimo cuidado de higiene a esse púbico e sua maior vulnerabilidade a doenças com transmissão de fecal-oral (Tangermann et al,2017;Trajano et al, 2018;OPAS, 2019;Verani, 2020). Além disso, corrobora o maior quantitativo sem isolamento do poliovírus (descartados) indicando o até então sucesso às políticas de manutenção no Brasil, contudo, ressalta o registro de 2% como caso associado a vacina que, como uma das estratégias da erradicação, moldou a decisão de substituição da VOP trivalente pela bivalente em 2016, portanto, expondo a importância dessa conduta frente aos riscos da cVDPV2 (Carvalho, 2016;Verani, 2020 inconstâncias/subnotificação dos casos, carência de laboratórios de referência para diagnóstico, coleta inoportuna e o armazenamento prolongado das amostras de fezes aumentando assim o quantitativo de casos inconclusivos.…”
Section: Resultsunclassified
“…Como estratégias de monitoramento e o compromisso de manter o país livre do vírus, o Ministério da Saúde elaborou o Plano de Erradicação da Poliomielite: Estratégia no Brasil que, além da imunização e vigilância ambiental, integra a vigilância epidemiológica dos casos de Paralisia Flácida Aguda (PFA), que remete manifestações clínicas oriundas de lesões dos neurônios motores inferiores (medula), interrompendo a resposta motora e resultando em fasciculações, hipotonia, arreflexia e atrofia muscular, sendo causada por infecciosa como: mielite infecciosa, Guillain-Barré e, principalmente, pela poliomielite. Portanto, sua essencialidade frente ao monitoramento (Brasil, 2013;Trajano et al, 2020;Alves et al, 2021).…”
Section: Introductionunclassified
“…Essa condição interfere no funcionamento do impulso nervoso, alterando a despolarização e resultando em sinais como hipotonia, arreflexia e atrofia muscular. 1,2 Historicamente a etiologia mais comum que leva a PFA é a poliomielite, porém após a sua erradicação as principais são a síndrome de Guillain-Barré e a mielite transversa. Outras causas também são citadas, principalmente em pacientes pediátricos, como encefalomielite disseminada aguda, mielite infecciosa, miastenia grave, encefalite do tronco encefálico e fraqueza muscular funcional.…”
Section: Introductionunclassified