“…De acordo com Melo Júnior et al 2014, vários estudos têm demonstrado os efeitos negativos dos poluentes sobre os vegetais, especialmente nas folhas, por ser órgão mais exposto do corpo da planta. Entre as pesquisas realizadas, são citadas como resultado do efeito da poluição atmosférica as seguintes alterações: a) aumento ou diminuição na produção de certas enzimas (IQBAL et al, 2010); b) alterações genéticas (FLECK et al, 2016); c) aumento na concentração de hormônios vegetais relacionados ao estresse e outros metabólitos secundários (PIGNATA et al, 2002); d) senescência foliar (MACHADO, 2008); e) distúrbios no aparelho fotossintético (GEROSA et al, 2003;MORAES et al, 2004); f) alterações anatômicas na epiderme, tecidos vasculares e parênquimas (SODA et al, 2000;ALVES, 2001;MOURA et al, 2011;ARRIVABENE et al, 2015). Por conseguinte, essas alterações provocam sintomas como clorose e necrose em tecidos e órgãos, que podem evoluir, levando o indivíduo à morte (MANNING & FEDER, 1980).…”