Background: Residential care can protect adolescents by developing and maintaining their resilience. Objective: To validate the Resilience Scale (RS), developed by Wagnild and Young (1993) and adapted to the Portuguese population by Felgueiras, Festas, and Vieira (2010), in a sample of adolescents in residential care. Methodology: Methodological study on the validation of the RS, following a previous Portuguese adaptation, in a sample of 384 adolescents in residential care. Results: The 25-item RS had a high internal consistency (α = 0.925). The exploratory factor analysis revealed a two-factor solution (personal competence and acceptance of self and life), which is in line with the original proposal. Some differences were found in item allocation. In adolescents, personal competence was positively and significantly correlated with age. Boys were significantly more resilient (total and dimensions) than girls. This difference was taken as discriminant validity. Conclusion: This Portuguese version of the scale has many similarities with the original version but is different from the previously published Portuguese versions. It allows for the development of research on resilience in adolescents in residential care.Keywords: resilience, psychological; validation studies; adolescent; institutionalization; nursing
ResumoEnquadramento: O acolhimento residencial pode constituir proteção para os adolescentes, promovendo o desenvolvimento e manutenção da sua resiliência. Objetivo: Validar, numa amostra de adolescentes em acolhimento residencial, a Resilience Scale (RS) de Wagnild e Young (1993), adaptada para português por Felgueiras, Festas, e Vieira (2010). Metodologia: Estudo metodológico, de validação da RS, a partir de adaptação portuguesa prévia, numa amostra de 384 adolescentes em acolhimento residencial. Resultados: A RS, de 25 itens, apresentou elevada consistên-cia interna (α = 0,925). A análise fatorial exploratória revelou uma solução bifatorial (competência pessoal e aceitação de si e da vida) de acordo com a proposta original. Algumas diferenças foram encontradas na alocação de itens. Nos adolescentes, a competência pessoal foi positiva e significativamente correlacionada com a idade. Os rapazes são significativamente mais resilientes (total e dimensões) do que as raparigas, diferença que foi tomada como validade discriminante. Conclusão: Esta versão portuguesa da escala tem muitas semelhanças com a versão original, distinguindo-se das versões portuguesas já publicadas. Permite a investigação sobre a resiliência em adolescentes em acolhimento residencial.Palavras-chave: resiliência psicológica; estudos de validação; adolescente; institucionalização; enfermagem
ResumenMarco contextual: La acogida residencial puede constituir protección para los adolescentes, lo que promueve el desarrollo y mantenimiento de su resiliencia. Objetivo: Validar, en una muestra de adolescentes en acogida residencial, la Resilience Scale (RS) de Wagnild y Young (1993), adaptada al portugués por Felgueiras, Festas, y Vieira ...