“…Vigiar as moradias atingidas e as pessoas que permanecem em situações de risco Remover os materiais resultantes do deslizamento (limpeza de rua, lavagem de roupa) Receber assistência humanitária de instituições nãogovernamentais (roupas, alimentos, materiais de construção) Acesso à ajuda humanitária Aceitar ajuda das instituições governamentais (municipal e estadual) Fonte: Elaboração própria a partir de trabalho de campo, 2009/2010. As Figuras 12 e 13 apresentam duas estratégias de adaptação implementadas por moradores na área de risco onde foram realizadas as entrevistas semi-estruturadas com os responsáveis por domicílios. De fato, como mostram alguns estudos, em áreas de risco de deslizamentos encontram-se moradores que negam a existência do risco em momentos pré-evento ou que adotam uma postura de conformação (FONTES, 1998;VIEIRA, 2004). Este comportamento, em geral, expressa situações nas quais os moradores tiveram experiências com eventos que lhes causaram grandes impactos psicológicos e perdas materiais, não sendo, portanto, sinônimo de atitudes de pouca responsabilidade e preocupação em relação à condição de risco e com a sobrevivência como muitas vezes se crê (TWIGG, 2004).…”