Neste artigo visamos caraterizar um conjunto de investigadores da área das ciências sociais que se distinguem pela utilização da análise de redes sociais (ars) como perspetiva teórico-metodológica e que circunscrevemos à partilha da língua portuguesa. A partir da caraterização sociográfica e da medição do sistema de interdependências entre estes investigadores (colaboração, aconselhamento e coautoria) pretendemos contribuir para a compreensão do desenvolvimento da ars no mundo lusófono, esboçando hipóteses explicativas dos fatores inibidores e estimulantes do seu desenvolvimento neste contexto linguístico.
FONTES, B. A S. M. Dos pavilhões às ruas: a âncora territorial da reforma psiquiátrica. Rev. Ter. Ocup. Univ. São Paulo, v. 19, n. 3, p. 183-192, set./dez. 2008. RESUMO: Do pavilhão às ruas: o fato mais significativo deste novo marco regulatório é o reconhecimento de que o transtorno mental deve ser enfrentado com o apoio substancial das redes de sociabilidade existentes no cotidiano das pessoas em tratamento: familiares, vizinhos, associações, trabalho, igreja... Que, diante do fato de que o sofrimento psíquico tem por conseqüência o empobrecimento destes laços de sociabilidade, o esforço terapêutico também deve se concentrar na âncora territorial -base fundamental do tecido social -coordenando os esforços da prática terapêutica em cooperação direta com os familiares, com associações civis e comunitárias. Pessoas com sofrimento psíquico (re) constroem suas sociabilidades a partir dos campos de pertencimento em trajetórias as mais diversas, envolvendo âncoras institucionais e práticas inscritas em sociabilidades primárias, secundárias, na busca de apoio e solidariedade. Este artigo pretende inventariar estas práticas, construindo tipologias de apoio e suas inscrições em círculos sociais; é um esforço preliminar para análise de dados de pesquisa em andamento sobre redes e apoio social. DESCRITORES:Reforma dos serviços de saúde. Saúde mental. Apoio social.
Resumo Este artigo trata dos desafios em saúde enfrentados pelas sociedades contemporâneas, na qual atores com interesses diversos e às vezes antagônicos se enfrentam para a constituição de uma agenda pública de cuidados da população. Neste campo, o moderno Estado de Bem-estar social joga um papel importante, não somente enquanto executor da agenda pública, mas igualmente garantidor na provisão de serviços. Neste ensaio trabalharemos com o conceito de governança, que busca refletir sobre as novas práticas de governo na modernidade tardia, incorporando a complexa relação entre atores, em um arranjo onde ingredientes como participação popular e controle social dos negócios públicos são colocados em destaque. A temática redes é introduzida enquanto instrumento para a compreensão do fenômeno da governança. o conceito de governança em saúde é construído para dar conta de fenômenos recentes dos arranjos organizacionais da gestão pública, principalmente do fato de que entram em cena novos atores. Não é mais possível ter um retrato próximo da realidade se utilizarmos os modelos de análise organizacional tradicionais. Temos que incorporar outros instrumentos teórico-metodológicos, e cremos que a análise de redes sociais é um importante aliado para a compreensão desta complexa realidade.
Este artigo tem por objetivo investigar a estrutura das redes sociais não ancoradas territorialmente; são interações mediadas pela Internet, capazes de estruturar laços secundários (predominantemente) e primários (de forma ocasional). De forma similar a outras práticas de sociabilidade ancoradas territorialmente, estas, mediadas pela Internet, também são capazes de prover apoio social. Tendo como ponto de partida o conceito de Círculos Sociais desenvolvido por Simmel, procuro construir uma tipologia de práticas de sociabilidades mediadas pela rede mundial de computadores, a partir de informações recolhidas na literatura especializada. A conclusão é que comunidades online de pessoas ligadas ao que designo círculo social de transtorno mental são importantes instrumentos para a criação de apoio social e disseminação de práticas e informações sobre cuidado.
El presente artículo tiene como objetivo, al construir un relato de la sociología simmeliana, mostrar su contribución original para la sociología reticular. El Análisis de Redes Sociales y la Teoría de las Redes se constituyen contemporáneamente en una rama importante de estudios en las ciencias sociales. Parte significativa de esta agenda de investigación fue trabajada por Simmel al inicio del siglo xx. Sus reflexiones se orientan principalmente a partir de la realidad del fin de siècle berlinense, en el agitado cotidiano de una metrópoli europea. Cuestiones colocadas por Simmel en su metodología de investigación social a partir de las formas y contenidos de los procesos de interacción social son estimulantes y nos ofrecen algunos indicadores preciosos de un camino metodológico para la comprensión de nuestra realidad contemporánea.
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