“…Assim é possível considerar que palavras com fixações mais longas sejam mais difíceis de processar. De acordo com esse mesmo autor (FORSTER, 2017), embora seja possível inferir que a maior quantidade de fixações ocorra em palavras menos frequentes na língua e que esse fator acarrete em dificuldade no processo de análise linguística, os alunos, depois de terem Além dessa análise quantitativa foram realizadas análises qualitativas por meio dos mapas de calor. As Figuras 1, 2 e 3 são os mapas de calor dos nove alunos que participaram do experimento nas duas etapas.…”
Section: Análise E Discussão Dos Dadosunclassified
Nesta pesquisa, foram analisados os movimentos oculares de estudantes de Engenharia da UTFPR durante a leitura de questões matemáticas em frente a um rastreador ocular. Participaram da primeira fase 47 alunos que finalizavam a disciplina de Cálculo Diferencial Integral I. Na segunda etapa, participaram nove alunos que reprovaram e refizeram o teste após cursarem CDI I novamente. O objetivo foi comparar os movimentos oculares destes nove alunos que reprovaram em Cálculo Diferencial Integral I os quais leram e resolveram as mesmas questões em dois semestres subsequentes. A partir dos resultados, verificou-se que houve aumento no número de acertos, o tempo médio de resolução e a média das fixações diminuíram, assim como a média de sacadas em duas questões. Por meio da análise dos mapas de calor, foi possível verificar que os comportamentos se repetiram nas duas etapas. Desta forma, conclui-se que os alunos que cursavam a disciplina pela segunda vez apresentaram maior familiaridade com os termos matemáticos presentes nos problemas, porém, esta familiaridade não resultou em maior entendimento ou compreensão do problema já que o índice de acertos continuou baixo mesmo na repetição do teste.
“…Assim é possível considerar que palavras com fixações mais longas sejam mais difíceis de processar. De acordo com esse mesmo autor (FORSTER, 2017), embora seja possível inferir que a maior quantidade de fixações ocorra em palavras menos frequentes na língua e que esse fator acarrete em dificuldade no processo de análise linguística, os alunos, depois de terem Além dessa análise quantitativa foram realizadas análises qualitativas por meio dos mapas de calor. As Figuras 1, 2 e 3 são os mapas de calor dos nove alunos que participaram do experimento nas duas etapas.…”
Section: Análise E Discussão Dos Dadosunclassified
Nesta pesquisa, foram analisados os movimentos oculares de estudantes de Engenharia da UTFPR durante a leitura de questões matemáticas em frente a um rastreador ocular. Participaram da primeira fase 47 alunos que finalizavam a disciplina de Cálculo Diferencial Integral I. Na segunda etapa, participaram nove alunos que reprovaram e refizeram o teste após cursarem CDI I novamente. O objetivo foi comparar os movimentos oculares destes nove alunos que reprovaram em Cálculo Diferencial Integral I os quais leram e resolveram as mesmas questões em dois semestres subsequentes. A partir dos resultados, verificou-se que houve aumento no número de acertos, o tempo médio de resolução e a média das fixações diminuíram, assim como a média de sacadas em duas questões. Por meio da análise dos mapas de calor, foi possível verificar que os comportamentos se repetiram nas duas etapas. Desta forma, conclui-se que os alunos que cursavam a disciplina pela segunda vez apresentaram maior familiaridade com os termos matemáticos presentes nos problemas, porém, esta familiaridade não resultou em maior entendimento ou compreensão do problema já que o índice de acertos continuou baixo mesmo na repetição do teste.
Este estudo insere-se no esforço que se tem empreendido para explorar as bases da compreensão multimodal, abordando, aqui, a interferência de variáveis top-down e bottom-up na compreensão de gráficos de setores (popularmente, gráficos de pizza). Sondou-se, especificamente, o papel do título (diretivo vs. não diretivo) e o da posição da legenda (à esquerda vs. à direita da pizza) durante a leitura de uma série de gráficos por um grupo de 40 estudantes universitários. Foram monitorados os movimentos oculares e as fixações do olhar dos participantes em um experimento de eye tracking, a partir do qual obtiveram-se dados significativos de custo de processamento ao integrar as informações visuais e do título. Os achados experimentais foram brevemente discutidos à luz de aspectos dos modelos teóricos de compreensão de gráficos (ACARTÜRK, 2010; PINKER, 1990) bem como de princípios cognitivos a observar na produção de gráficos (KOSSLYN, 2006).
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