Aspectos bioéticos envolvidos no cuidado ao idoso com HIV/AIDS Bioethical issues involved in care of elderly with HIV/AIDS

Abstract

Objetivo: Analisar a produção científica sobre os aspectos bioéticos do cuidado a idosos com HIV/AIDS. Método: Realizou-se revisão sistemática de artigos nas bases de dados Scopus e SciELO. Resultados: Os estudos selecionados indicaram que: ocorreu aumento do número de pessoas idosas com HIV/AIDS; os idosos possuem déficit de conhecimento sobre as formas de transmissão; os profissionais de saúde tem dificuldade de abordar a sexualidade na terceira idade. Evidenciou-se que apesar das concepções construídas em relação à doença, o preconceito sobre a sexualidade tem dificultado medidas preventivas para a infecção levando a construção de estratégias de resistência pelos idosos como: silêncio em relação à sorologia, esperança da cura da AIDS e busca do respeito a autonomia. Conclusão: Verifica-se a necessidade de maiores investimentos na educação em saúde para elevar o conhecimento de idosos sobre HIV/AIDS, respeito à sua autonomia e minimizar riscos ao preconceito à sua sexualidade.

Memórias de idosos que vivem com o Vírus da Imunodeficiência Humana

“…Assim, embora essa omissão possa ser um mecanismo de proteção a sentimentos como rejeição, pode comprometer o acesso dessas pessoas a direitos sociais e de saúde. [5][6][7]16 O sentimento de culpa contido nas narrativas dos idosos relaciona-se, essencialmente, ao fato de ter transmitido a infecção para a parceira. A culpa é caracterizada como uma perturbação que pode potencializar outros sentimentos que se relacionam ao diagnóstico, visto que se sentem responsáveis não apenas pelo seu próprio sofrimento, como também pelo sofrimento do outro.…”

“…A culpa é caracterizada como uma perturbação que pode potencializar outros sentimentos que se relacionam ao diagnóstico, visto que se sentem responsáveis não apenas pelo seu próprio sofrimento, como também pelo sofrimento do outro. 5,7,13,18 Memórias de idosos que vivem com o vírus da imunodeficiência humana | 14…”

“…Enferm. UFSM, Santa Maria, v10, p. [1][2][3][4][5][6][7][8][9][10][11][12][13][14][15][16][17][18]2020 No ambulatório onde os dados foram coletados que serve de referência a 62 municípios, no ano de 2017, passaram por consulta médica um total de 268 pessoas vivendo com HIV, sendo 43 (16,0%) destes maiores de 60 anos. Para a coleta de dados, utilizou-se a entrevista não-diretiva.…”

“…Eles buscam estratégias de superação nas relações interpessoais e no apoio social. [6][7] Frente ao contexto complexo que permeia a vida de idosos com HIV e a escassez de estudos que aprofundem essa abordagem, reforça-se a necessidade de conhecer a realidade dessas pessoas a partir do seguinte questionamento: Quais os principais fatos que marcam as suas vidas? O presente estudo tem como objetivo compreender as vivências dos idosos que vivem com o vírus da imunodeficiência humana acerca dos principais fatos que marcam as suas memórias.…”

Perfil sociodemográfico de idosos que convivem com HIV/Aids: um estudo em dois serviços na Região dos Lagos, Estado do Rio de Janeiro, Brasil

“…Research, Society andDevelopment, v. 9, n. 9, e38996816, 2020 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i9.6816 Em idosos, ainda remanesce o idealístico de monogamia como fator de proteção do HIV/Aids (Mendonça et al, 2020). A camisinha é vista como dispositivo importante no exercício de práticas sexuais extraconjugais e anticoncepcionais, mas não no exercício da relação sexual com seu parceiro fixo (Anjos et al, 2016). Existem também fragilidades sobre o conhecimento do mecanismo de transmissão do HIV, este ainda muito associado à transmissão sanguínea e aos grupamentos de risco.…”