ASEXUAL PROPAGATION OF ARAÇÁ (Psidium cattleianum Sabine) BY LEAF AND YOUNG BRANCHES CUTTINGS

Abstract

-Psidium cattleianum Sab., from Mirtaceae family, commonly known as araçá, is a native species form the South of Brazil, present in biomes such as the Atlantic Forest, a deciduous forest of Brazilian cerrado, strongly affected by the expansion of areas for agricultural and industrial production. Researches on plant breeding area, nutraceuticals and other areas have validated its potential and it detaches the need to promote it on a commercial scale. Mechanisms, that allow exploiting its genetic potential while maintaining its conservation areas, require adjustment in cloning techniques for fixing interest characteristics. In this investigation, seedlings of leaf cutting and young branch were assessed, with three treatments in leaf cutting (H 2 PO 4 0.2 gL and AIB and powder-based applied over cutting region). Moreover, leaf cuttings of five cm length and the two leaves were treated with AIB (0, 1,500, 3,000 and 6,000 mg L ). Treatment with AIB (powder) in leaf cuttings showed higher survival of leave; however, there were callus formation, especially compared to other treatments of H 2 PO 4 and AIB that showed average rooting percentage of 18%. In plant cuttings, there were no significant difference for the variables evaluated between AIB doses; however, the use of cytokinin (BAP 500 mg L -1 ) was inhibitory. There was no difference at rooting percentage (98%) without treatment with regulator, maintaining similar with BAP doses.Keywords: Growth regulator; Native fruit; Plant propagation. PROPAGAÇÃO ASSEXUADA DE ARAÇAZEIRO (Psidium cattleianum Sabine) POR ESTACAS DE FOLHAS E RAMOS JOVENSRESUMO -Psidium cattleianum Sab., família Myrtaceae, popularmente conhecida no Brasil como araçazeiro é uma espécie nativa do sul do Brasil, presente em biomas como a Mata Atlântica, Floresta Estacional Decídua e o Cerrado brasileiro, fortemente afetados pela expansão das áreas de cultivo e agroindústria. Pesquisas na área fitotécnica, nutracêutica e outras têm validado o seu potencial e destacado a necessidade de promovê-la a escala comercial. Mecanismos que permitam explorar seu potencial genético, mantendo as áreas de preservação exigem o ajuste de técnicas de clonagem para a fixação de características de interesse. Nesta pesquisa, avaliou-se a produção de mudas por estacas de folhas e ramas jóvenes, com três tratamentos (H 2 PO 4 0,2 gL, AIB 100 mg L -1 AIB em talco, aplicado por contato na região do corte). Além disso, estacas herbáceas de cinco centímetros de comprimento e duas folhas foram tratadas com AIB (0, 1500, 3000 e 6000 mg L -1 ) na ausência e na presença de BAP (500 mg L -1 ). O tratamento com AIB (talco) nas estacas de folha mostrou maior sobrevivência, porém houve principalmente a formação de calos quando comparado com outros tratamentos de AIB e H 2 PO 4 que mostraram porcentagem de enraizamento em média de 18%. Nas estacas de ramo 708Revista Árvore, Viçosa-MG, v.40, n.4, p.707-714, 2016 RODRIGUEZ, E.A.G. et al.jovem, não houve diferença significativa entre as variáveis avaliadas nas doses de AIB, por...

CONCENTRAÇÕES DE AIB (ácido indolbutírico) E BAP (6-benzilaminopurina) NA ESTAQUIA DE JAMBOLEIRO(Syzygium cumini(L.) Skeels)

“…Devido a isso, aumenta-se a necessidade do uso da propagação clonal, incluindo a estaquia como método a ser estudado, por apresentar alta viabilidade econômica no estabelecimento de plantios clonais (CÉZAR et al, 2009), visto que há estudos que mostram sua eficiência para propagar fruteiras como a goiabeira (VALE et al, 2008), espécie também pertencente à mesma família do jamboleiro. Contudo, analisando outras espécies da mesma família tais como a pitangueira (LATTUADA et al, 2011), jabuticabeira (CASSOL, 2013), araçazeiro (RODRIGUEZ et al, 2017), que testando esta mesma técnica apresentaram baixa rizogênese, verifica-se que nem sempre é possível obter o mesmo sucesso mesmo em espécies de mesma família. Com isso, é importante buscar formas de manejo que possam acelerar o processo de formação de raízes adventícias.…”