2018
DOI: 10.9732/p.0034-7191.2018v117p321
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As violências do estado de exceção e a defesa da memória contra a invisibilidade dosgrupos vulneráveis

Abstract: Este artigo desenvolve uma reflexão sobre as ressonâncias da violência praticada em governos e sistemas autoritários que afetaram e ainda afetam os segmentos vulneráveis da sociedade. Emprega como unidade de análise teórica a memória como categoria central a ser problematizada, propondo, igualmente, uma aproximação entre os campos do direito e da história. Neste sentido, pressupõe a elaboração de políticas de memória à luz do mandato dos direitos humanos e nos moldes epistêmicos e políticos criados

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“…7 Os crimes cometidos na Alemanha nazista foram apurados por meio dos primeiros testemunhos apresentados no tribunal de Nuremberg e, a partir dos anos 1970, o chanceler Adenauer adotou uma política de memória diretamente relacionada com a ideia de responsabilidade histórica. Assim, museus foram criados, e o tema foi inserido em livros dentre outras providências (Brepohl;Gonçalves;Gabardo, 2018). É a partir desse contexto que se pode situar o debate sobre o direito à verdade e à memória fundamentado em Hannah Arendt, o que será mais bem explorado nos próximos tópicos.…”
Section: O Direito à Memória E à Verdade Na Jurisdição Interamericana...unclassified
“…7 Os crimes cometidos na Alemanha nazista foram apurados por meio dos primeiros testemunhos apresentados no tribunal de Nuremberg e, a partir dos anos 1970, o chanceler Adenauer adotou uma política de memória diretamente relacionada com a ideia de responsabilidade histórica. Assim, museus foram criados, e o tema foi inserido em livros dentre outras providências (Brepohl;Gonçalves;Gabardo, 2018). É a partir desse contexto que se pode situar o debate sobre o direito à verdade e à memória fundamentado em Hannah Arendt, o que será mais bem explorado nos próximos tópicos.…”
Section: O Direito à Memória E à Verdade Na Jurisdição Interamericana...unclassified
“…As a result, new acts of violence start to harm vulnerable groups. These groups are submitted to attacks of moral despots and esoteric fanatics inside and outside of the state institutions (BREPOHL, GONÇALVES, AND GABARDO, 2018). Using communitarian pretexts inherent to fear of war and God, the killing of the enemy becomes official public policy.…”
Section: Inmentioning
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