Manifestações diversas ocuparam espaços e vocalizaram demandas de natureza social, econômica e política pelo mundo, desde 2010. Mobilizações como a Primavera Árabe, o Occupy Wall Street, a Revolução dos Pinguins, a Geração à rasca, as mobilizações de 15-M e da Praça Syntagma até as Jornadas de Junho tornaram as ruas vórtices para reivindicações e exercícios de ação e participação política. A insurgência destas manifestações foi marcada pelo usufruto de redes sociais como instrumentos de aporte à organização, articulação e difusão dos atos. A proposta do texto é refletir a emergência de mobilizações sociais em rede contemporâneas e a produção de novos exercícios de cidadania, democracia e fazer político diante do ciberespaço. Destaca-se a interlocução entre insurgências on-line e off-line e a comunicação em rede como indumentária popular para a ação política.