DOI: 10.47749/t/unicamp.1999.175985
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As subjetividades contemporaneas sob o signo do consumo - os ideiais narcisicos na publicidade da TV

Abstract: Em minha calça está grudado um nome que não é meu de batismo ou de cartório, um nome... estranho. Meu blusão traz lembrete de bebida que jamais pus na boca, nesta vida. Em minha camiseta, a marca do cigarro que não fumo, até hoje não fumei. Minhas meias falam de produto que nunca experimentei mas são comunicados a meus pés. Meu tênis é proclama colorido de alguma coisa não provada por este provador de longa idade. Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro, minha gravata e cinto e escova e pente, meu copo, minha xí… Show more

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“…barbosa (2004), Cross (2000), Campbell (2006), Miller (1995), lipovestky (2004, Muñoz e Martí (2008) e outros críticos afirmam que, entre todos os tipos de prazeres emocionais acima relacionados, não seriam os mais frequentemente almejados pelos consumidores contemporâneos os relacionados à busca ou afirmação de status e à busca de uma ilusão de bem-estar como fuga permanente. Já autores como bauman (2001), lasch (1983), Fontenelle (2002), Severiano (1999Severiano ( ) e baudrillard (1981, entre outros, enfatizam a existência dessa motivação de consumo na atualidade, ressaltando ainda que tal comportamento pode trazer efeitos negativos na vida dos indivíduos, caracterizados pelo citado sentimento de angústia ou vazio explicado e retomado a seguir.…”
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“…barbosa (2004), Cross (2000), Campbell (2006), Miller (1995), lipovestky (2004, Muñoz e Martí (2008) e outros críticos afirmam que, entre todos os tipos de prazeres emocionais acima relacionados, não seriam os mais frequentemente almejados pelos consumidores contemporâneos os relacionados à busca ou afirmação de status e à busca de uma ilusão de bem-estar como fuga permanente. Já autores como bauman (2001), lasch (1983), Fontenelle (2002), Severiano (1999Severiano ( ) e baudrillard (1981, entre outros, enfatizam a existência dessa motivação de consumo na atualidade, ressaltando ainda que tal comportamento pode trazer efeitos negativos na vida dos indivíduos, caracterizados pelo citado sentimento de angústia ou vazio explicado e retomado a seguir.…”
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“…Feita a discussão, apresentam-se as reflexões que colocam em evidência comportamentos de consumo vistos como prejudiciais ao bem-estar dos sujeitos hipermodernos. Tais reflexões e a extensão das mesmas para a temática da propaganda influenciando aspectos subjetivos supostamente negativos são facilmente encontradas em autores contemporâneos como bauman (2001), Fontenelle (2002), Sarlo (2004), Klein (2004), Severiano (1999), Slater (2001Slater ( ), lasch (1983, sem falar nas obras clássicas de baudrillard (1981), Haug (1997), Debord (1997), Veblen (1965), filósofos frankfurtianos como Adorno e Horkheimer (1985) e outros que seguem a mesma linha.…”
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