2017
DOI: 10.1590/1980-6248-2016-0021
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As possibilidades de uma experiência compartilhada entre adultos e crianças na cidade

Abstract: Resumo: Este artigo coloca em evidência os constrangimentos de uma sociedade, cuja intensificação dos processos de destruição da cultura pública, mediada pela erosão da convivialidade humana, determina os limites da existência comum. A "crise na educação", descrita por Arendt (2007), parece transpor-se à crise na cidade, quando a exagerada preocupação com a proteção e a autonomia das crianças subtrai a arte do com-viver e do bem-viver. Discorrer sobre a perda do mundo comum, como um modo de problematizar a exp… Show more

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“…Se a cidade, em sua organização da sociedade capitalista, tende a impor formas pobres de experiência, cujo exemplo mais significativo será, porventura, a exposição das crianças aos fins de semana à sedução vazia dos corredores dos shoppings; se ela é, além do mais, pela restrição dos espaços e pela violência cotidiana, o locus da "produção de incivilidades" (ARAÚJO; CARVALHO, 2017), ela pode também ser o local da experiência infantil, pela potenciação das formas de descoberta e conhecimento que propicie. Pode sê-lo, seja por efeito da transgressão pelas crianças dos limites impostos pelas formas de condicionamento e restrição da circulação no ambiente, seja por políticas urbanas que favoreçam o desbravamento, pelas crianças, dos percursos físicos e simbólicos que se delineiam na cidade como espaço público e patrimônio coletivo, material e imaterial.…”
Section: Introductionunclassified
“…Se a cidade, em sua organização da sociedade capitalista, tende a impor formas pobres de experiência, cujo exemplo mais significativo será, porventura, a exposição das crianças aos fins de semana à sedução vazia dos corredores dos shoppings; se ela é, além do mais, pela restrição dos espaços e pela violência cotidiana, o locus da "produção de incivilidades" (ARAÚJO; CARVALHO, 2017), ela pode também ser o local da experiência infantil, pela potenciação das formas de descoberta e conhecimento que propicie. Pode sê-lo, seja por efeito da transgressão pelas crianças dos limites impostos pelas formas de condicionamento e restrição da circulação no ambiente, seja por políticas urbanas que favoreçam o desbravamento, pelas crianças, dos percursos físicos e simbólicos que se delineiam na cidade como espaço público e patrimônio coletivo, material e imaterial.…”
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