“…O nascimento, como evento fisiológico, familiar e social, está historicamente associado à arte de partejar, que tem base nas raízes de conhecimento e herança ancestral (Santos, 2016, Santos, 2019, é fruto de saberes e práticas majoritariamente desenvolvidos por mulheres, é mediado pela cultura, ligado a um território, com sistemas de crenças, valores e costumes de um determinado grupo. As parteiras se inserem nesse lugar do partejar pelo conhecimento transmitido oralmente por gerações, com assimilação de experiência, em que o ouvir e observar são acionados pela curiosidade ou pelas necessidades do contexto histórico-social e configuram suas práticas (Gomes, et al, 2016, Oliveira, Peralta & Sousa, 2019, Pereira, 2016, Cardoso & Nascimento, 2019.…”