Este artigo propõe investigar o fenômeno da pixação e sua relação com a juventude que reside no Conjunto Taquaril, localizado na periferia da cidade de Belo Horizonte. Durante a pesquisa de campo, foi possível identificar e perceber as relações estabelecidas entre os jovens, a constituição de identidades, a demarcação territorial e, por último, a transgressão da lei através de relatos da juventude local e de moradores da comunidade. De acordo com as entrevistas realizadas, a implantação de programas sociais pode minimizar os efeitos dessa prática na juventude. Foram investigadas duas áreas da comunidade denominadas Taquaril A e B: a quantidade de pixações, o estilo da letra utilizada nas mesmas e a apropriação do espaço público entre os jovens, objetivando a obtenção de fama e reconhecimento social.