“…O conflito pela posse da terra ocorreu pela cobiça de grileiros e colonizadores, com o apoio do Estado nas terras ocupadas por posseiros e camponeses. Dentre os conflitos agrários que se destacaram pela violência estão a Guerra de Porecatu (1946Porecatu ( -1951 e o Levante dos Posseiros (1957) (SERRA, 2010;ROOS, 2013). Serra (2010) destaca as transformações sofridas no meio rural paranaense nos anos 1960, sobretudo a participação da iniciativa privada no processo de colonização e a dependência da produção cafeeira.…”
Este artigo tem como objetivo analisar o perfil socioeconômico e produtivo dos assentamentos Eli Vive I e Eli Vive II, em Londrina-PR. O estudo investiga os níveis produtivos, tecnológicos, estruturais, a organização social, as redes de serviços e os meios de comercialização nesses assentamentos. Por meio da análise de um estudo de caso, os dados primários foram obtidos pela aplicação de quarenta e sete questionários do tipo semiestruturado para o grupo de agricultores. Os resultados destacam que os assentamentos estudados possuem relevantes elementos positivos, em que se destacam a organização produtiva, a presença de cooperativas como elemento estruturante e forte presença de movimentos sociais, além de diversificaçãoprodutiva e acesso às máquinas e implementos. Contudo, há desafios a serem enfrentados dos quais se destacam a infraestrutura dos assentamentos e dos estabelecimentos familiares e a baixa diversificação de canais de comercialização. O trabalho sugere que o incentivo ao cooperativismo, à diversificação comercial e à melhora nas condições infraestruturais podem contribuir para a superação das dificuldades produtivas.
“…O conflito pela posse da terra ocorreu pela cobiça de grileiros e colonizadores, com o apoio do Estado nas terras ocupadas por posseiros e camponeses. Dentre os conflitos agrários que se destacaram pela violência estão a Guerra de Porecatu (1946Porecatu ( -1951 e o Levante dos Posseiros (1957) (SERRA, 2010;ROOS, 2013). Serra (2010) destaca as transformações sofridas no meio rural paranaense nos anos 1960, sobretudo a participação da iniciativa privada no processo de colonização e a dependência da produção cafeeira.…”
Este artigo tem como objetivo analisar o perfil socioeconômico e produtivo dos assentamentos Eli Vive I e Eli Vive II, em Londrina-PR. O estudo investiga os níveis produtivos, tecnológicos, estruturais, a organização social, as redes de serviços e os meios de comercialização nesses assentamentos. Por meio da análise de um estudo de caso, os dados primários foram obtidos pela aplicação de quarenta e sete questionários do tipo semiestruturado para o grupo de agricultores. Os resultados destacam que os assentamentos estudados possuem relevantes elementos positivos, em que se destacam a organização produtiva, a presença de cooperativas como elemento estruturante e forte presença de movimentos sociais, além de diversificaçãoprodutiva e acesso às máquinas e implementos. Contudo, há desafios a serem enfrentados dos quais se destacam a infraestrutura dos assentamentos e dos estabelecimentos familiares e a baixa diversificação de canais de comercialização. O trabalho sugere que o incentivo ao cooperativismo, à diversificação comercial e à melhora nas condições infraestruturais podem contribuir para a superação das dificuldades produtivas.
“…As lutas sociais no campo e a Igreja Católica: um estudo de caso do Assentamento Nango Vive, em Jundiaí do Sul -PR Evandro Del Negro da Silva 5 V. 4, n.2, 2022 https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande A pesquisa tem como base autores como Ariovaldo Umbelino de Oliveira (2001), e Bernardo Mançano Fernandes (2005;2008), fazendo uma conceituação sobre o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra -MST; José de Souza Martins (1981; e Carlos Bezerra (1987), demonstrando a relação da Igreja com os movimentos sociais; Adelir Junior Batista (2011) e Djoni Roos (2013), abordando as lutas sociais no Estado do Paraná. Também foram utilizados documentos referentes ao assentamento e relatos de populares que vivem no local e participaram no estudo.…”
Atualmente, a luta campesina é um assunto em destaque. A presente pesquisa tem por objetivo analisar as relações das lutas pela terra e a Igreja Católica na Mesorregião do Nordeste Paranaense, mais precisamente no Assentamento Nango Vive, localizado no município de Jundiaí do Sul. Metodologicamente, este trabalho foi realizado por meio de balanço bibliográfico, entrevistas (on-line), relatos de populares que vivem no local e experiência de campo, pois já se teve contato com a espacialidade analisada no ano de 2018, além de materiais cartográficos de localização da área de estudo. Com isso, a pesquisa buscou demonstrar um estudo tendo como base a região nordeste do Estado, onde, por mais que se tenha campo de estudo, não se têm muitos trabalhos que abordem essa temática.
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