Os usos gráficos dos alunos nas redes sociais não costumam integrar o espectro de interesse da escola. No intento de conhecer um pouco do funcionamento da escrita nesses espaços cibernéticos, este trabalha objetiva investigar a existência de tendência gráficas em conversas de alunos do 1º ano dos cursos técnicos de nível médio integrado regular do Campus Natal -Zona Norte do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) em mensagens enviadas no aplicativo WhatsApp, segundo algumas variáveis grafemáticas, a saber: o verbo "estar", ponto de interrogação, pontuação em final de frases não interrogativas, as palavras "também", "sim", "não" e a expressão "meu deus". Os fenômenos foram pensados a partir de um arcabouço teórico marcado por linguistas que discutiram sobre os sistemas de escrita e a ortografia (CAGLIARI, 2001a(CAGLIARI, , 2001b(CAGLIARI, , 2015 MASSINI-CAGLIARI, 2001a, bem como o internetês (FIORIN, 2008;SILVA, 2014). Metodologicamente, trata-se de um trabalho bibliográfico e documental de caráter qualiquantitativo que utilizou, como técnicas de pesquisa, tanto a aplicação de questionários pelo Google Forms quanto a observação dos dados, um corpus composto pela transcrição de três printscreens de mensagens trocadas pelo WhatsApp por 27 colaboradores, num total de 81 capturas de tela. Os resultados apontaram para algumas possíveis tendências dos usos gráficos de jovens nessa plataforma de comunicação, como o uso do > (83,8%) em final de frases interrogativas em detrimento de sua ausência; a ausência (98,6%) quase categórica de pontuação gráfica no final das sentenças não interrogativas; e um estado de variação livre entre as variantes e .