DOI: 10.47749/t/unicamp.2006.388749
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As crianças guarani/kaiowa

Abstract: e aliado de todas as horas. Parceiro, na construção diária, de um novo jeito de homem e mulher relacionar-se. Nossas cumplicidades são deliciosas, você faz parte da minha vida.Para Miraíra, menina-moleca, concebida e gestada no amor. Vida que me desafia a lutar contra tabus, preconceitos, discriminações, exclusões. Vida que me revela que a educação pode gestar "ternura e vigor".Para Maridalva (Ba), índia terena, terna e forte, que sofreu -e sofre -as conseqüências das discriminações e das explorações, sem ter … Show more

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“…A categorização etária, no entanto, tende a limitar e configurar as relações sociais entre as crianças, considerando-se como objetivos finais o acúmulo de conhecimento e experiências que atendam as condições necessárias para lidarem com a vida adulta, fazendo a infância refém da linearidade do tempo cronológico (PRADO, 2006), que tem na idade seu aval para submeter as crianças aos propósitos da sociedade adultocêntrica. Amparamo-nos, não obstante, no conceito de desidades incutido por Noal (2006), que, ao pesquisar as crianças Guarani/Kaiowá, problematiza o tempo cronológico, a idade e as demarcações ressaltando a existência de um tempo flexível pelas pessoas da aldeia. Noal (2006, p. 194) conceitua o termo desidades apoiando-se na observação de que as crianças da aldeia pesquisada não eram controladas pelos espaços e tempos e que as idades não eram essenciais, mas "(...) a capacidade de cada uma viver o coletivo, participando e vivendo as trocas com as outras pessoas e com a natureza", destacando a convivência entre pessoas de diferentes idades e gêneros e as distintas maneiras de as crianças brincarem suas infâncias em meio a essas diferenças.…”
Section: Interseccionando Idade E Gênero Na Infânciaunclassified
“…A categorização etária, no entanto, tende a limitar e configurar as relações sociais entre as crianças, considerando-se como objetivos finais o acúmulo de conhecimento e experiências que atendam as condições necessárias para lidarem com a vida adulta, fazendo a infância refém da linearidade do tempo cronológico (PRADO, 2006), que tem na idade seu aval para submeter as crianças aos propósitos da sociedade adultocêntrica. Amparamo-nos, não obstante, no conceito de desidades incutido por Noal (2006), que, ao pesquisar as crianças Guarani/Kaiowá, problematiza o tempo cronológico, a idade e as demarcações ressaltando a existência de um tempo flexível pelas pessoas da aldeia. Noal (2006, p. 194) conceitua o termo desidades apoiando-se na observação de que as crianças da aldeia pesquisada não eram controladas pelos espaços e tempos e que as idades não eram essenciais, mas "(...) a capacidade de cada uma viver o coletivo, participando e vivendo as trocas com as outras pessoas e com a natureza", destacando a convivência entre pessoas de diferentes idades e gêneros e as distintas maneiras de as crianças brincarem suas infâncias em meio a essas diferenças.…”
Section: Interseccionando Idade E Gênero Na Infânciaunclassified