Abstract:à Patrícia Rizzotto e Massimo Franceschetti, pelos auxílios diversos prestados ao longo do doutorado, não somente com as questões da língua italiana (para toda a família!), mas também pelo incentivo e amizade. à minha família, esteio e apoio que nunca me faltaram. Pai, obrigada pela bondade inspiradora. Mãe, obrigada por segurar todas as "pontas" sempre e pela retaguarda com as crianças, que foi fundamental em todas as etapas, até a conclusão da tese. João Henrique, obrigada por saber que sempre posso contar c… Show more
“…Sob essa ótica, resta ao trabalhador apenas se adaptar. À Psicologia, e aos psicólogos organizacionais, caberia exatamente o papel de garantir essa adaptação, amortecendo os conflitos entre os interesses dos trabalhadores e das empresas (Pereira, 2015).…”
Section: A Psicologia Social Do Trabalho Como Norte Teóricounclassified
Resumo O presente artigo visa discutir a formação do psicólogo, tendo como eixo de reflexão a prática com grupos no âmbito do estágio profissionalizante em Psicologia. A Psicologia Social do Trabalho é referência nos saberes e fazeres das atividades descritas ao longo do artigo, e auxilia na compreensão crítica sobre como se dão as relações sociais no mundo, estruturadas a partir do trabalho. Assume-se o trabalho como elemento fundamental para a compreensão do ser humano e da sociedade e direciona-se o foco de análise e compreensão das vivências humanas para como estas são emolduradas pela atividade laboral. Nesse sentido, reconhece-se que a forma de inserção dos trabalhadores e trabalhadoras no modo de produção será determinante das demais experiências e modos de existência acessíveis para esses e essas. A prática de grupos aqui retratada toma os participantes enquanto sujeitos ativos, e parte da noção de grupo como dispositivo, cujo desafio é criar junto aos membros novas configurações para suas experiências, descortinando outras possibilidades para pensar sua relação com o trabalho e consigo próprio, promovendo reorganizações subjetivas e objetivas. Desse modo, o grupo opera como promotor de novas formas de (se) ver e estar no mundo também para as estagiárias, gerando questionamentos sobre as práticas psi e sobre o papel e o compromisso social do psicólogo.
“…Sob essa ótica, resta ao trabalhador apenas se adaptar. À Psicologia, e aos psicólogos organizacionais, caberia exatamente o papel de garantir essa adaptação, amortecendo os conflitos entre os interesses dos trabalhadores e das empresas (Pereira, 2015).…”
Section: A Psicologia Social Do Trabalho Como Norte Teóricounclassified
Resumo O presente artigo visa discutir a formação do psicólogo, tendo como eixo de reflexão a prática com grupos no âmbito do estágio profissionalizante em Psicologia. A Psicologia Social do Trabalho é referência nos saberes e fazeres das atividades descritas ao longo do artigo, e auxilia na compreensão crítica sobre como se dão as relações sociais no mundo, estruturadas a partir do trabalho. Assume-se o trabalho como elemento fundamental para a compreensão do ser humano e da sociedade e direciona-se o foco de análise e compreensão das vivências humanas para como estas são emolduradas pela atividade laboral. Nesse sentido, reconhece-se que a forma de inserção dos trabalhadores e trabalhadoras no modo de produção será determinante das demais experiências e modos de existência acessíveis para esses e essas. A prática de grupos aqui retratada toma os participantes enquanto sujeitos ativos, e parte da noção de grupo como dispositivo, cujo desafio é criar junto aos membros novas configurações para suas experiências, descortinando outras possibilidades para pensar sua relação com o trabalho e consigo próprio, promovendo reorganizações subjetivas e objetivas. Desse modo, o grupo opera como promotor de novas formas de (se) ver e estar no mundo também para as estagiárias, gerando questionamentos sobre as práticas psi e sobre o papel e o compromisso social do psicólogo.
“…Estudar, descrever e compreender este lugar nos parece uma possibilidade de aprofundamento crítico que fortalece o conhecimento das relações de trabalho e podem afetar diretamente políticas e práticas de gestão. Entendemos que nosso trabalho pode ser associado a pesquisas anteriores sobre a empresa, principalmente na Psicologia Social do Trabalho, fomentando e ampliando a discussão do tema (Bernardo, 2006;Farina, 2015;Barros, 2010Barros, , 2015Pereira, 2015;Stecher, 2015).…”
Neste artigo apresentamos uma análise de práticas discursivas e de uma lógica administrativa que vigora nas empresas. Por empresa entendemos toda organização constituída para explorar determinado ramo de negócio no mercado dentro do sistema capitalista. É nosso objetivo caracterizar os usos da Administração como campo de conhecimento e de formação de profissionais para resoluções dos problemas sobre o trabalho que a modernidade fez emergir. Utilizando-nos da leitura de Michel Foucault, pois encontramos suporte em suas análises sobre a história e a funcionalidade do poder. Procedemos com a análise documental de ementas e de referências bibliográficas indicadas nas disciplinas de dois cursos de duas instituições brasileiras: a Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (Eaesp-FGV) e o curso de Administração da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP). Diante deste exame, pudemos formular algumas reflexões como resultado: a Administração de Empresas é a ciência da demonstração, o que se faz produtivo da realidade ou o que se produz nela é o que se torna científico
“…Além da falta de pesquisas com foco na avaliação destes profissionais que atuam em trabalhos de risco (D. F Pereira, 2017),. verifica-se a pouca interação dos psicólogos organizacionais nas equipes de saúde e segurança no trabalho (M. D. S Pereira, 2015)…”
A obrigatoriedade da avaliação psicossocial para trabalhadores submetidos a situações de trabalho com combustíveis, de trabalho em altura e de trabalho em espaços confinados configura-se um campo recente na prática profissional da psicologia no Brasil. Poucos são os estudos na área e a compreensão sobre os procedimentos que ora são utilizados no Brasil. Neste sentido, o presente estudo tem como objetivo identificar como esta avaliação tem sido realizada no Brasil. Para tanto, foram entrevistados 40 profissionais que atuam nesta prática, sendo 95% mulheres e de todas as regiões brasileiras. Os resultados apontam a utilização majoritária de entrevistas e testes psicológicos para avaliação de aspectos cognitivos, personalidade e das condições de saúde mental. Foram relatadas dificuldades quanto ao número de testes disponíveis ou específicos para este contexto, e a pouca integração da avaliação junto a outras profissões da área de saúde ocupacional. Identificou-se a necessidade de estudos relativos a adequação dos instrumentos utilizados para este fim, e a identificação das características a serem avaliadas para cada cargo.
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