“…39 -, Leyla Perrone-Moisés -"nenhuma etiqueta colava no Waly; ele se mexia demais" 40 -, Silviano Santiago -"detestava comedimentos" 41 -, Roberto Zular -"vozes que se chocam e se contradizem num movimento contínuo de construção e desconstrução". 42 Dessa progressão fragmentada de vozes, convém destacar a presença de Paulo Leminski -"livro de exageros", 43 "hipérbole". 44 No apêndice do autor de uma poética total, o autor de uma poética sintética: o aparecimento de Leminski ajuda a entrelaçar -acoplada à ausente, embora de sombra presente, tão ao gosto dela, Ana Cristina César -o que chamei de marginais entre os marginais; mostra a possibilidade de influência mútua entre eles e faz esta resenha voltar ao seu começo, se não para se tornar total, oroboro, ao menos para se fechar enquanto coisa em si e aberta ao outro que é aberto aos muitos outros e dificulta responder a pergunta -talvez retórica, certamente paródia pop -inicial: onde não está Waly Salomão?…”