“…Ao traçarem uma análise à respeito da música, alma não tem cor, Silva e Junior (2018) discutem o poder que a canção pode ter em fazer com que os estudantes pensem na vasta diversidade cultural entre brancos e negros existentes na sociedade brasileira, ao relacionar a cor dos olhos, pelos e a pele, com a presença da melanina (substância responsável pela pigmentação destes), podendo utilizar os conceitos orgânicos e bioquímicos, por exemplo, para ensinar sobre aminoácidos, proteínas, ácidos carboxílicos, reações de oxirredução e até mesmo sobre espectroscopia no Ensino Superior. Já a análise da pintura, que aborda sobre o lavrador de café (Figura 3), os pesquisadores salientam que seja necessário que ao olhar para a imagem, os estudantes sejam capazes de perceberem todo um processos histórico, crítico acerca das condições de trabalhos nas lavouras vivenciadas pelo povos aqui escravizados e à partir do café, seja possível estabelecer conexões com a química, por exemplo, ao ensinar funções orgânicas e reatividade de compostos, processos de separação de misturas e ligações intermoleculares.…”