2007
DOI: 10.1590/s0101-31732007000200008
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Arte da experimentação: política, cultura e natureza no primeiro Nietzsche

Abstract: O objetivo deste artigo é analisar as conexões entre o pensamento político de Nietzsche e sua crítica da cultura, tal como desenvolvidos nas notas e ensaios do primeiro período de sua obra, especialmente no ensaio Cinco prefácios a cinco livros não escritos. Trata-se de mostrar como o filósofo procura, a partir de uma singular análise do Estado e da sociedade na Grécia antiga, restituir à experiência política uma dimensão reflexiva em declínio na modernidade.

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“…Em relação a estes temas, tendo em vista o primeiro Nietzsche, encontramos na recepção brasileira o excelente artigo de Anna Hartmann Cavalcanti (2007), que toma como objeto de seu estudo, o primeiro Nietzsche. Neste artigo, a partir de uma análise minuciosa e rigorosa de dois pequenos ensaios de Nietzsche, "O estado grego" e "A disputa em Homero", a autora nos mostra o quanto uma leitura atenta destes ensaios nos permite compreender não apenas o alvo político de Nietzsche, poderíamos assim dizer, qual seja, a nossa modernidade política, mas também a sua perspectiva metodológica, que eu chamaria de anti-historicista, consistindo na comparação entre estado moderno e estado grego.…”
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“…Em relação a estes temas, tendo em vista o primeiro Nietzsche, encontramos na recepção brasileira o excelente artigo de Anna Hartmann Cavalcanti (2007), que toma como objeto de seu estudo, o primeiro Nietzsche. Neste artigo, a partir de uma análise minuciosa e rigorosa de dois pequenos ensaios de Nietzsche, "O estado grego" e "A disputa em Homero", a autora nos mostra o quanto uma leitura atenta destes ensaios nos permite compreender não apenas o alvo político de Nietzsche, poderíamos assim dizer, qual seja, a nossa modernidade política, mas também a sua perspectiva metodológica, que eu chamaria de anti-historicista, consistindo na comparação entre estado moderno e estado grego.…”
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“…Trata-se do aforismo 359, "A vingança contra o espírito e outros motivos secretos da moral". Este aforismo diz respeito, entre outros, ao fracasso da "benção do trabalho", ao fracasso de qualquer terapia ou cura pelo trabalho, questão que retornará, sobremaneira, na Terceira Dissertação da Genealogia da Moral (CHAVES, 2007). Nietzsche quer dizer com isso, que a cultura do trabalho acaba, em última instância produzindo ressentidos e decadentes, para usarmos a terminologia que se imporá no terceiro período de seu pensamento.…”
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