“…De acordo com BARRANHA (2016) o patrimônio cultural é definido como a somatória das criações e dos produtos da natureza e do homem que, na sua integridade, constituem, no espaço e no tempo, o ambiente em que vivemos, ele é uma realidade, um bem da comunidade e uma valiosa herança que pode ser legada e que convida ao nosso reconhecimento e à nossa participação, assim, o conceito de patrimônio procura abranger muito mais do que apenas edifícios construídos num passado mais ou menos distante, ele não se limita a um tempo, nem passado nem futuro, o patrimônio de ontem é referência para a construção do património de amanhã, porque a cultura é, por natureza, dinâmica e está em constante renovação e enriquecimento Atualmente pode se afirmar que à economia global integra-se a economia da cultura. As cidades transformam-se espaços de grande criatividade e vitalidade econômica em ícones urbanos, como consequência, constata-se que o patrimônio (natural e cultural) é apropriado pela atividade turística e nela se alinham outros segmentos econômicos, como a gastronomia, transporte e hotelaria, segmentos de serviços que, seguindo o traço definidor do produto/destino, se tornam relevantes na cadeia de valor do destino, unindo "velho" e "novo", "popular" e "erudito" (FIGUEIRA; BAPTISTA, 2015).…”