“…Valderrama (2000) assume um posicionamento teórico próximo aos pressupostos freireanos quando aponta que o conceito de comunicação-educação indica uma nova categoria em construção que vai além das relações causa-efeito, mas que transcende e cria significados, interpretações, compreensões e explicações da realidade em uma interação dialógica e educativa (RAMÍREZ; ARIAS, 2014). Além disso, enfatiza que a ideia central do campo comunicação-educação é de formar o público para serem sujeitos ativos e críticos, de modo a terem a possibilidade de questionar suas percepções das mídias e seu lugar na vida cotidiana da escola e da própria vida (PÉREZ, 2018 Roberto Aparici (2005) encontra seus fundamentos em Freire para tecer teorias sobre as práticas de comunicação que prevalecem na educação, uma vez que são, em sua maioria, transmissivas e reprodutivistas, e as salas de aula agem como um meio de comunicação de massa, em que há um transmissor e dezenas ou centenas de receptores. Nesse mesmo viés, Quiroz (2017) menciona que é fundamental retomar o enfoque pedagógico de Freire (2002) para que a educação não sucumba ao fatalismo "[...] en que no es posible reunir las fuerzas indispensables para el embate recreador del mundo" (FREIRE, 2002, p. 24 apud QUIROZ, 2017.…”