“…É indispensável criar ambiente favorável ao compartilhamento, não só do conhecimento inerente aos aspectos organizacionais, mas também daquele referente aos requisitos e valores humanos, que podem favorecer a internalização e a codificação do conhecimento tácito, que não é tão simples, portanto precisa ser objeto de cuidado pelas empresas, a fim de ser explorado e valorizado convenientemente. Amaratunga et al (2002), ao referirem-se às constantes mudanças no mundo dos negócios e classificá-las como geradoras de incertezas no interior das organizações, recomendam a implantação de ferramentas como o BSC -Balanced scorecard -, por exemplo, como forma de equilibrar e preservar a organização de certos riscos. Os autores enumeram, além disso, outras vantagens dessa ferramenta como apoio a um modelo de gestão, tais como ajudar a agilizar e manter a comunicação em todos os níveis, possibilitar o desenvolvimento de metas organizacionais, favorecer a criação de um sistema de recompensa e reconhecimento para a melhoria do desempenho futuro, permitir a quebra de barreiras organizacionais, apoiar a coordenação de possibilidades de crescimento, demonstrar a necessidade de melhorias de forma clara, oportunizar uma tentativa inicial realista de implementação, integrar o sistema de medida de desempenho da organização e facilitar a mudança de cultura corporativa.…”