“…( 12), sugerem contradições em termos de processos eficientes de Saúde Ocupacional, visto que ambas as dimensões não apenas apresentam impactos significativos às variáveis Alienação Ocupacional, Compromisso Organizacional e performance (5), mas também compreendem elementos estruturantes da cultura prevalente (ou Cultura Organizacional) (valores, crenças, atitudes e comportamentos que, em âmbito organizacional e ocupacional, atua (des)favoravelmente ao (in)sucesso das organizações, em especial em cenários envolvendo identificação, prevenção e gestão de riscos) (13). Ratificando esta lógica, as dimensões mais enfatizadas ao longo dos manuscritos (e relativas às medidas de proteção e prevenção de riscos), foram abordadas por meio da incorporação da seguinte estratégia (decrescente em ordem de prioridade): substituir o(s) produto(s) perigoso(s) envolvido(s) (Substitution of dangeours products), adoção de medidas técnicas (adoption of Technical mesasures), adoção de medidas organizacionais (adoption of Organizational measures) ou emprego de Equipamentos de Proteção Individual (use of Personal protective equipment) (representado pelo acrônimo STOP, em inglês) (11). Estes resultados, finalmente, evidenciaram a necessidade premente de estudos que busquem maior ênfase quanto à abordagem das dimensões (a) Apoio em Segurança Ocupacional e (b) Regras de Saúde e Segurança, uma vez que más condições de trabalho e ou ambientes inseguros configuram contextos ocupacionais de risco, onde estima-se que acidentes ocupacionais, quando ocorrem, encontram-se relacionados a fatores humanos entre 80 a 85% dos casos, sendo denominadas ações inseguras (ação incorreta e em desacordo ao que fora previamente estabelecido -notadamente relacionada ao desequilíbrio entre o quadro de colaboradores e aspectos de treinamento/capacitação) (14).…”