Apparent digestibility of selected ingredients in diets for white shrimp Penaeus setiferus L.

Abstract

A study was conducted to determine apparent digestibility coefficients for dry matter (ADMD), crude protein (ACPD) and gross energy (AED) of selected ingredients in diets for juvenile Penaeus setiferus. Ingredients tested were corn grain, cottonseed meal, crab meal, grain sorghum, meat and bone meal, menhaden fish meal, rice bran, rice grain, shrimp meal, soybean meal, squid liver powder, wheat flour, wheat gluten, wheat middlings and wheat shorts. ADMD coefficients of test ingredients ranged from 22% to 100% and appeared to be related to the fibre, ash and starch content of the ingredient. ACPD coefficients ranged from 58% to 100%. Plant protein supplements (soybean meal and cottonseed meal) were utilized as efficiently as, or better than, animal protein supplements (squid liver powder, menhaden fish meal, meat and bone meal, shrimp meal and crab meal). ACPD coefficients for meat and bone meal, shrimp meal and crab meal (58-59%) were significantly lower than those for menhaden fish meal (76%) and squid liver powder (82%). AED coefficients (44-100%) varied significantly among plant products of similar proximate composition. Corn grain and wheat flour were better utilized by P. setiferus than other high-starch energy supplements. Wheat gluten exhibited the highest ADMD, ACPD and AED coefficients of all ingredients tested.

Desenvolvimento de um sistema de recirculação para estudos sobre digestibilidade em condições de alto desempenho para camarões marinhos: avaliação de ingredientes protéicos alternativos à farinha de peixe em diferentes níveis de inclus

“…Alguns dados passíveis de comparação são os coeficientes de digestibilidade aparente para matéria-seca (76%), proteína (83%) e energia (84%) da dieta teste contendo farinha de peixe 30% cuja participação na dieta total equivale a 44% são comparáveis aos coeficientes de digestibilidade obtidos por Cruz- Suárez et al (2007Suárez et al ( , 2009 aparente para a matéria-seca, proteína e energia da dieta teste contendo FCO foram 54, 76 e 68%, respectivamente (Brunson et al, 1997).…”

“…No entanto, uma generalização neste sentido parece incorreta e superficial uma vez que a digestibilidade da proteína da farinha de penas hidrolisadas foi inferior a de outros ingredientes, como a FPX e CPS com níveis inferiores de proteína bruta. Os resultados obtidos em um estudo com o L. setiferus também sustentam esta afirmação já que os coeficientes de digestibilidade da proteína farinha do fígado de lula foram estatisticamente iguais à do milho em grão e da farinha de trigo, a despeito do primeiro ingrediente possuir um nível de proteína mais elevado (Brunson et al, 1997). Um estudo realizado com o Penaeus monodom mostrou que as digestibilidades in vivo e in vitro de dietas contendo proteína bruta em seis níveis entre 30 e 41% foram mais altas na dieta contendo 35% de proteína bruta (Dayal et al, 2003) enquanto que um estudo realizado com o pargo europeu mostrou que o nível de proteína da dieta não teve influência significativa (Fontoulaki et al, 2005).…”

“…Os dados sobre digestibilidade da farinha de carne e ossos para camarões marinhos são escassos e neste estudo o valor de DAMS para a farinha de carne e ossos na inclusão de 30% foi apenas 21% e, portanto menor do que a DAMS de 46,4% registrado por Brunson et al (1997) para o L. setiferus, a DAMS de 60% para o P.…”

“…Também foi reportado um valor de 58,6% para o L. setiferus (Brunson et al, 1997). Os coeficientes de digestibilidade aparente da energia (DAE) acompanharam quantitativamente o DAPV, com exceção da menor inclusão que registrou um valor muito inferior (38,8%) assim como em relação à DAMS nesta inclusão que foi negativo e pode ter sido causado por interações entre os nutrientes do ingrediente e os da dieta referência, como discutido anteriormente.…”

“…Recentemente alguns autores têm alertado sobre a tendência de redução do uso de produtos de origem animal em função das flutuações na oferta e aspectos ligados à biossegurança que somados à demanda crescente da indústria de produção resultarão no aumento de preços e na intensificação do uso dos ingredientes de origem vegetal nas dietas conhecidas como all-plant ou all-veg (Amaya et al, 2007a Uma avaliação ideal de um ingrediente é composta por: i-caracterização do processo de fabricação e da composição do ingrediente, ii-digestibilidade do ingrediente, iii-palatabilidade do ingrediente, iv-utilização do nutriente em termos de ganho de peso, conversão alimentar e sobrevivência e v-funcionalidade, que é a adequação ao processamento como ração (Glencross et al, 2007 (Lee, 1970;Akiyama et al, 1989;Merican et al, 1995;Brunson et al, 1997;Siccardi et al, 2006;Cruz-Suárez et al, 2007;Yang et al, 2009;Terrazas-Fierro et al, 2010); farinha de lula (Akiyama et al, 1989;Merican et al, 1995;Brunson et al, 1997;Siccardi et al, 2006;Terrazas-Fierro et al, 2010); farinha de caranguejo, camarão ou quitina (Clark et al, 1993;Akiyama et al, 1989;Merican et al, 1995;Brunson et al, 1997;Siccardi et al, 2006;Yang et al, 2009;Terrazas-Fierro et al, 2010); farinha de subprodutos de abatedouro de aves, bovinos e suínos tais como vísceras e penas de frango (Siccardi et al, 2006;Cruz-Suárez et al, 2007;Yang et al, 2009;Terrazas et al, 2010) e farinha de carne e ossos de origem bovina ou porcina (Brunson et al, 1997;Yang et al, 2009;Terrazas et al, 2010), farinha de sangue (Siccardi et al, 2006); ingredientes protéicos de origem vegetal derivados de oleaginosas tais como: tremoço, farelo de algodão, farelo de amendoim, farelo de soja, concentrado protéico de soja e isolado protéico de soja …”