Aplicativos de saúde para dispositivos móveis: Uma revisão integrativa / Health applications for mobile devices: An integrative review

Abstract

Aplicativo ou simplesmente APP é um software desenvolvido para ser instalado em um dispositivo móvel, como tablet ou smartphone. Os avanços tecnológicos podem trazer inúmeros benefícios para a saúde da população, favorecendo o trabalho do profissional ou mesmo, privilegiando o autocuidado e qualidade de vida. Desta forma, o objetivo desse trabalho é realizar uma revisão integrativa sobre o tema aplicativos de saúde para dispositivos móveis através das publicações disponíveis em bases de dados. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura reunindo e sintetizando os resultados de pesquisas sobre dispositivos móveis e aplicativos voltados para a saúde. Foi realizada uma revisão junto às bases de dados das Ciências da Saúde, incluindo a Scientific Electronic Library Online, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciência da Saúde, a National Library of Medicine e Biblioteca Virtual em Saúde nos anos de 2014 à 2018, utilizando os descritores Saúde e Smartphone. Após os critérios estabelecidos, 21 artigos foram analisados. Esperase com esse artigo incentivar esse tema e o desenvolvimento de novos aplicativos.

Criação e validação de aplicativo para avaliação de dor infantil

“…Dentre essas, destaca-se o monitoramento remoto, o apoio diagnóstico, a tomada de decisão e segurança do paciente. Isto corrobora o uso do aplicativo, tendo em vista que este foi criado para melhorar a precisão do diagnóstico de dor em crianças e promover suporte para a tomada de decisão no manejo da dor infantil (Silva, et al, 2020).…”

Tecnologias De Cuidado Capazes De Subsidiar Segurança No Contexto Dos Transplantes De Órgãos

“…A utilização dessas tecnologias engloba impactos a fim de gerar informação para a tomada de decisão e melhoria na assistência em saúde, em especial do enfermeiro por ser o profissional que desenvolve e utiliza com maior frequência tais tecnologias na assistência de enfermagem. (6)(7)(8)(9) Essas tecnologias são conhecidas como tecnologias leves, leves-duras e duras. Essas estão relacionadas com tecnologia digital, industrial, além de várias outras que estão surgindo no mercado como as nanotecnologias.…”

“…Essas estão relacionadas com tecnologia digital, industrial, além de várias outras que estão surgindo no mercado como as nanotecnologias. (6)(7)(8)(9) Ainda, é possível encontrar as tecnologias digitais de informação e comunicação, as quais compreendem o conjunto de dispositivos, plataformas, bases, ferramentas e ambientes que operam de forma digital, classificadas em: internet das coisas, informática preditiva, caracterizada pelo gerenciamento de dados mais inteligentes e inovação contínua em tempo real. (10)(11)(12)(13) Em razão da complexidade dos transplantes de órgãos e tecidos, aliado a logística que requerem esses procedimentos, estes necessitam continuamente novas tecnologias e inovações para melhoria da assistência em saúde de doadores e receptores.…”

“…(14,15) Diante do cenário de melhorias continuas no processo de transplantes, o enfermeiro enquanto integrante de todas essas etapas, requer, frequentemente, novas tecnologias que possam apoiar e subsidiar a sua prática assistencial em ações de gestão e de cuidado. (1,3,6,9) O uso de tais ferramentas pelos enfermeiros nas etapas do processo de transplante, asseguram que esse profissional possa seguir preceitos legais, éticos, seguros e efetivos garantindo que o procedimento cirúrgico de transplante, em todas as etapas do perioperatório, possa ser monitorado, gerenciado e supervisado por este profissional, mantendo órgãos viáveis para transplante. (5,6) Diante da importância das tecnologias no contexto do transplante, esse estudo apresenta a seguinte questão de pesquisa: Como as tecnologias de cuidado subsidiam a segurança nas etapas do processo de transplante de órgãos?…”

Desenvolvimento de aplicativo educativo para auxílio no tratamento da criança com dermatite atópica

“…Eles permitem desde a autopromoção da saúde e o estímulo contínuo de adoção de práticas saudáveis até o suporte remoto a pacientes. (39) O desafio desses apps é apoiar o tratamento e promover a melhora da assistência, aproveitando o potencial dos smartphones de maneira simples, integrada e intuitiva. A sua aplicabilidade está demonstrada para diversas doenças como obesidade e tabagismo, expandindo a cobertura dos cuidados de saúde, facilitando a tomada de decisões e melhorando o manejo de doenças crônicas.…”