Introdução: a prematuridade é a principal causa de mortalidade perinatal no mundo. As crianças que nascem em partos antecipados têm maior risco de sofrer problemas de aprendizagem e comportamento, infecções respiratórias, doenças cardiovasculares e metabólicas quando comparadas às crianças nascidas a termo, por não estarem com os órgãos maturados suficientes para a vida extrauterina. Objetivo: analisar o resultado da escala de Apgar nos bebês com parto prematuro através da literatura publicada no último ano (2022-2023). Método: revisão sistemática sem metanálise com registro no PROSPERO e seguindo recomendações do protocolo PRISMA, a partir das bases de literatura mais robustas e confiáveis na área de ciência da saúde à saber: PubMed, Web of Science, Biblioteca Virtual em Saúde, Periódico CAPES e Lilacs, utilizando os descritores: Apgar Score; Infant, Premature; Premature Birth; Infant, Newborn; Infant, Low Birth Weight. Resultados: dos 3.295 artigos encontrados, 22 completaram os critérios rigorosos de inclusão. Encontrou-se variação nos índices de Apgar dos recém-nascidos prematuros, sem apresentar relação direta apenas com o fator nascimento precoce, demonstrando a possibilidade de boa adaptação à vida extrauterina em bebês que não apresentam outras comorbidades associadas. Conclusão: a escala de Apgar como método de avaliação dos sinais de recém-nascidos não apresenta relação direta com a prematuridade com variações nos índices de adaptação extrauterina coincidindo com a presença de outras comorbidades congênitas.