2008
DOI: 10.19177/prppge.v1e1200820-41
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Antropofagia cultural brasileira e educação – contribuições ecologistas para uma pedagogia da “devoração”

Abstract: Resumo: Este texto é o resultado de uma pesquisa sobre as contribuições da Antropofagia Cultural Brasileira, na sua vertente pós-Semana de Arte Moderna de 1922, para a formação de professores (as) em geral e em educação ambiental (EA), em particular. Esta pesquisa se desenvolve há cerca de quatro anos e tem financiamento pela CAPES e pelo CNPq. Na formação de professores (as), em EA, saberes e experiências são um repertório que não pode ser desconsiderado. Na formação de professores não podemos nos basear apen… Show more

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“…Ao se espantar com a brutalidade do assassinato do cacique Galdino Nessa perspectiva, entendemos ser urgente o estabelecimento e adensamento do repertório de conhecimentos e de saberes educacionais referentes à formação de professores (as) numa perspectiva Intercultural (Fleuri, 1998;2003;2007) e dialógica (Freire, 1970;1992;1997;2003), contribuindo, assim, com a ampliação dos espaços da educação como um cenário de acontecimento de trocas de saberes entre culturas (Brandão, 2002;1981). Com isso, poder-se-á contribuir com a qualificação das práticas docentes e formadoras em geral, e, no que diz respeito ao trabalho com as questões relacionadas a educação escolar indígena numa perspectiva de construção da cidadania planetária (Reigota, 1999;2003;Barcelos, 2006;2004;2005;2013; 2018) e de reflexão crítica sobre os processos de subalternidade e sustentabilidade (Figueiredo, 2007;Cecchetti, E;Piovezana, 2016). Nesse sentido, emerge a necessidade de pensar as práticas educativas, com a possibilidade de considerar a escola como agente acolher e transformador segundo as perspectivas da intercultura, para uma convivência criativa entre os diferentes grupos em suas diversidades étnico-raciais.…”
Section: Intercultura E O Direito De Ser Diferenteunclassified
“…Ao se espantar com a brutalidade do assassinato do cacique Galdino Nessa perspectiva, entendemos ser urgente o estabelecimento e adensamento do repertório de conhecimentos e de saberes educacionais referentes à formação de professores (as) numa perspectiva Intercultural (Fleuri, 1998;2003;2007) e dialógica (Freire, 1970;1992;1997;2003), contribuindo, assim, com a ampliação dos espaços da educação como um cenário de acontecimento de trocas de saberes entre culturas (Brandão, 2002;1981). Com isso, poder-se-á contribuir com a qualificação das práticas docentes e formadoras em geral, e, no que diz respeito ao trabalho com as questões relacionadas a educação escolar indígena numa perspectiva de construção da cidadania planetária (Reigota, 1999;2003;Barcelos, 2006;2004;2005;2013; 2018) e de reflexão crítica sobre os processos de subalternidade e sustentabilidade (Figueiredo, 2007;Cecchetti, E;Piovezana, 2016). Nesse sentido, emerge a necessidade de pensar as práticas educativas, com a possibilidade de considerar a escola como agente acolher e transformador segundo as perspectivas da intercultura, para uma convivência criativa entre os diferentes grupos em suas diversidades étnico-raciais.…”
Section: Intercultura E O Direito De Ser Diferenteunclassified
“…O caráter antropofágico da proposta pedagógica em foco diz respeito à capacidade 'devoradora' de tudo o que causa estranhamento ao sujeito aprendiz, ou seja, do que para ele é novo, desconhecido e que vai sendo desbravado, engolido, proporcionando olhares diferenciados e inspiradores para a construção de saberes teóricos e práticos (BARCELOS, 2008). Essa ação educativa antropofágica desencadeia processos criativos, dado o acesso a saberes que instigam os 'devoradores' a refletir, a movimentar-se, a pesquisar, a intervir no mundo, enfim, a sentir-se e a ser.…”
Section: Introductionunclassified
“…Com um olhar muito particular, infantil até -já que muitas lembranças cravadas na memória foram produzidas na infância, e com um modo próprio de percepção do mundotento estabelecer imagens de fatos ocorridos nessas esquinas e vielas, que fizeram parte de meu processo estético-educativo; sendo que esse processo traz a forte marca das buscas e nutrições antropofágicas (BARCELOS; SILVA, 2008), imerso no desejo de aprender, de ampliar os horizontes, de crescer. Essa nutrição, no entanto, é também guiada por oportunidades, escolhas e situações inusitadas que foram se delineando em minha trajetória.…”
Section: Introductionunclassified