O artigo, filiado ao campo das pesquisas pós-críticas em Educação e inspirado em obras do horror gore e slasher, objetiva utilizar a imagem do zumbi para significá-lo como um modo de subjetivação em marcha. O argumento é o de que a subjetividade zumbi é um composto de posições de sujeito que carrega traços de um planeta em colapso e que urde um caráter de modelização e serialização dos sujeitos. Embora essa subjetividade possa ser demandada em diferentes instâncias e espaços, operamos com o currículo das narrativas midiáticas seriadas como um dos principais articuladores que atualizam as linhas de um “dispositivo da catastrofização”. Tal dispositivo tem servido para responder à necessidade de se definir o que conta, em um mundo em ruínas, como vivível ou matável. Concluímos o artigo afirmando que embora o currículo das narrativas seriadas acione uma necropolítica que objetive eliminar o que desordena as normas, ele terá de enfrentar uma resistência tão inventiva, astuciosa e agitadora quanto o poder que exerce.