O Fusarium moniliforme é o principal patógeno associado a sementes de milho no Brasil. É considerado um dos principais responsáveis pela deterioração de sementes, morte de plântulas, podridão de radículas, podridão de colmo e podridão da espiga e dos grãos. Objetivou-se no presente estudo avaliar a transmissibilidade do fungo Fusarium moniliforme em sementes de milho sob diferentes períodos de exposição (0, 24, 48 e 72h) das sementes. O delineamento experimental contou com cinco repetições e quatro tratamentos para cada fator avaliado, adotado o delineamento inteiramente casualizado. O fungo foi obtido da coleção micológica do Laboratório de Fitopatologia do Centro Universitário Católica do Tocantins e foram inoculadas por meio da deposição das sementes sobre o micélio do fungo. Utilizou-se o teste de sanidade de sementes e o teste de germinação em rolo de papel. O tempo de exposição influenciou significativamente (p<0,05) sobre a incidência do fungo, de modo que, às 48 horas o patógeno já havia infestado 100% das sementes. A taxa de germinação foi influenciada negativamente pela presença do fungo, entretanto, sementes expostas ao patógeno por 24, 48 e 72 horas apresentaram taxas germinativas semelhantes estatisticamente (p>0,05). Conclui-se que o período mínimo de 24 horas de contato das sementes de milho com Fusarium moniliforme foi suficiente para a ocorrência de infecção reduzindo o desempenho germinativo dos lotes de sementes.