Abstract:RESUMO Ingressar e permanecer na universidade ocasiona mudanças de hábitos e requer interações sociais habilidosas que nem sempre são experimentadas de forma adaptativa pelos jovens. Objetivou-se explorar estudos empíricos brasileiros publicados nos últimos dez anos sobre habilidades sociais e ansiedade social em universitários. Foram encontrados dez artigos com as combinações dos termos "ansiedade social", "habilidades sociais" e "universitários" que foram unânimes afirmando a eficácia da realização de treina… Show more
“…Segundo os autores, a ansiedade social é caracterizada como um estado desagradável que inclui manifestações fisiológicas em situações de avaliação do desempenho, como corrobora Alves et al (2021). Essa ansiedade pode ser adaptativa, que impele o estudante a se preparar para as avaliações, ou desadaptativa, quando essas manifestações geram comportamento de esquiva como vontade de abandono do curso ou reprovação por paralisia frente ao desafio proposto ou quando resultam em uma personalidade desadaptada (Borba;Hayasida;Lopes, 2019;Pacheco et al,2017).…”
Section: Habilidades Sociaisunclassified
“…É possível caracterizar ansiedade como a exacerbação de medos, conjugada à redução ou ausência da capacidade de abstrair, podendo produzir reações físicas e bioquímicas que afetam a saúde do corpo, essa situação pode influenciar fortemente o desempenho acadêmico (Almeida et al, 2022). Em virtude desse cenário, dados de trabalhos e pesquisas realizadas constatam que cerca de 45% dos estudantes universitários apresentaram algum tipo de ansiedade que provocou uma diminuição do desempenho acadêmico durante a graduação (Borba;Hayasida;Lopes, 2019;Gomes et al, 2020).…”
Section: Introductionunclassified
“…Posto isso, entende-se que a rotina de um estudante no ambiente universitário é preenchida por preocupações quanto aos estudos, até mesmo fora da faculdade (Borba;Hayasida;Lopes, 2019), que levam essas pessoas a buscar satisfação imediata por meio das drogas, gerando queda no desempenho acadêmico (Tovani;Santi;Trindade, 2021). Diante do que foi apresentado, o objetivo desta revisão é analisar a relação entre ansiedade e desempenho universitário em cursos da área da saúde e o possível impacto das drogas nesse cenário.…”
Objetivo: Analisar a relação entre ansiedade e desempenho universitário em cursos da área da saúde e o possível impacto das drogas nesse cenário Métodos: Este estudo é uma revisão narrativa abrangendo o período de 2018 a 2023, com artigos em português e inglês, obtidos pelas bases de dados BVS, PubMed e Scielo Brasil. Resultados: Foram escolhidos onze artigos. Quatro abordam fatores associados à ansiedade no ambiente acadêmico, cinco têm como foco a influência das drogas no desempenho acadêmico e dois estão voltados para intervenções não farmacológicas para tratamento da ansiedade em estudantes da área da saúde. Considerações finais: A ansiedade é prevalente em mulheres e tem fatores associados como: carga de estudo elevada, distúrbios do sono, lazer, entre outros. Em relação ao uso de drogas, alguns estudos destacam efeitos negativos sobre o desempenho acadêmico, no entanto, um estudo conclui que não há essa relação significativa. Quanto às intervenções não farmacológicas para tratamento da ansiedade, os estudos encontram limitações como amostras pequenas e curto prazo de acompanhamento, o que revela a necessidade de pesquisas mais robustas sobre o tema. Em suma, a relação entre uso de drogas, ansiedade e desempenho acadêmico não é consenso na literatura. Faz-se relevante mais estudos sobre essa importante temática a fim de que sejam elaborados planos de ações eficazes para melhorar o desempenho acadêmico dos estudantes da área da saúde.
“…Segundo os autores, a ansiedade social é caracterizada como um estado desagradável que inclui manifestações fisiológicas em situações de avaliação do desempenho, como corrobora Alves et al (2021). Essa ansiedade pode ser adaptativa, que impele o estudante a se preparar para as avaliações, ou desadaptativa, quando essas manifestações geram comportamento de esquiva como vontade de abandono do curso ou reprovação por paralisia frente ao desafio proposto ou quando resultam em uma personalidade desadaptada (Borba;Hayasida;Lopes, 2019;Pacheco et al,2017).…”
Section: Habilidades Sociaisunclassified
“…É possível caracterizar ansiedade como a exacerbação de medos, conjugada à redução ou ausência da capacidade de abstrair, podendo produzir reações físicas e bioquímicas que afetam a saúde do corpo, essa situação pode influenciar fortemente o desempenho acadêmico (Almeida et al, 2022). Em virtude desse cenário, dados de trabalhos e pesquisas realizadas constatam que cerca de 45% dos estudantes universitários apresentaram algum tipo de ansiedade que provocou uma diminuição do desempenho acadêmico durante a graduação (Borba;Hayasida;Lopes, 2019;Gomes et al, 2020).…”
Section: Introductionunclassified
“…Posto isso, entende-se que a rotina de um estudante no ambiente universitário é preenchida por preocupações quanto aos estudos, até mesmo fora da faculdade (Borba;Hayasida;Lopes, 2019), que levam essas pessoas a buscar satisfação imediata por meio das drogas, gerando queda no desempenho acadêmico (Tovani;Santi;Trindade, 2021). Diante do que foi apresentado, o objetivo desta revisão é analisar a relação entre ansiedade e desempenho universitário em cursos da área da saúde e o possível impacto das drogas nesse cenário.…”
Objetivo: Analisar a relação entre ansiedade e desempenho universitário em cursos da área da saúde e o possível impacto das drogas nesse cenário Métodos: Este estudo é uma revisão narrativa abrangendo o período de 2018 a 2023, com artigos em português e inglês, obtidos pelas bases de dados BVS, PubMed e Scielo Brasil. Resultados: Foram escolhidos onze artigos. Quatro abordam fatores associados à ansiedade no ambiente acadêmico, cinco têm como foco a influência das drogas no desempenho acadêmico e dois estão voltados para intervenções não farmacológicas para tratamento da ansiedade em estudantes da área da saúde. Considerações finais: A ansiedade é prevalente em mulheres e tem fatores associados como: carga de estudo elevada, distúrbios do sono, lazer, entre outros. Em relação ao uso de drogas, alguns estudos destacam efeitos negativos sobre o desempenho acadêmico, no entanto, um estudo conclui que não há essa relação significativa. Quanto às intervenções não farmacológicas para tratamento da ansiedade, os estudos encontram limitações como amostras pequenas e curto prazo de acompanhamento, o que revela a necessidade de pesquisas mais robustas sobre o tema. Em suma, a relação entre uso de drogas, ansiedade e desempenho acadêmico não é consenso na literatura. Faz-se relevante mais estudos sobre essa importante temática a fim de que sejam elaborados planos de ações eficazes para melhorar o desempenho acadêmico dos estudantes da área da saúde.
“…Another potentiating factor for negative consequences is the transformative phase of adolescence. In this period, the social group has a high importance in the habits and behaviors of these young people, and neuropsychological functions, such as [19,20]).…”
Section: The Developmental Cycle In Early Adulthoodmentioning
confidence: 99%
“…Thus, spirituality can be considered a resource to deal with anxiety, to promote health and emotional balance in higher education students (Chaves [3]). With regard to practicing social skills, through communication and social interaction, they might enable the creation of friendship bonds, a better coexistence in their daily lives, both with their peers and with their teachers (Borba, et al [19,32]). These social skills in communication often involve Still within social skills, in the professional and educational context, it is observed through (a) The attitudes, (b) Skills that lead to a good school and professional performance, and (c) Their behaviors, which in the university context should be developed and trained (Borba, et al [19,33,34]).…”
Anxiety markedly affects students in higher education. In addition to the difficulties underlying this developmental stage of emerging adulthood, these young people still have to deal with their concerns and demands regarding the level of education, the new relationships they will form and, often, the distance they live from their families. Throughout this paper we seek to present a review of group intervention based on Cognitive Behavioral Therapy for anxiety problems among higher education students.
O objetivo deste trabalho é verificar o nível de ansiedade em estudantes universitários e sua relação com as habilidades sociais dos discentes. Trata-se de uma pesquisa quantitativa, que utiliza métodos estatísticos multivariados foram aplicados a fim de se verificar o impacto da ansiedade em diversas características dos discentes. Os resultados encontrados apontam que 53% das mulheres e 35% dos homens apresentaram provável ansiedade, totalizando 45% da amostra. Ainda apontam que alunos no último período do curso apresentam maiores níveis de ansiedade, comparado com os demais períodos. Por fim, verificou-se uma correlação negativa entre a ansiedade e as habilidades sociais, mensuradas pela capacidade de abordar uma autoridade, receptividade de elogio e pela capacidade de pedir ajuda. Dessa forma, os resultados apontam que a ansiedade no meio universitário é um problema que pode afetar de forma considerável o desempenho dos alunos na universidade e ações em sala de aula podem ajudar a mitigar as consequências de um problema cada vez mais comum nas universidades brasileiras.
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