2006
DOI: 10.11137/2006_2_210-224
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Anomalias de drenagem e evolução da paisagem no médio vale do rio Paraíba do Sul (RJ/SP)

Abstract: The evolution of the drainage system is driven by influence structural and changes in the climatic regime resulting in specific morphological features. We studied one of these features - drainage anomalies - in the middle valley of Paraíba do Sul River (RJ/SP), the influence exerted by the lithology and geological structures and the mechanism of the drainage system rearrangement. We identified many morphotectonic features (knickpoints, flat drainage dividers, and low drainage dividers with or without drainage … Show more

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“…A partir desses gráficos, foi discutido em que medida a correlação entre esses dois conjuntos de variáveis é indicadora ou não da condição de equilíbrio do relevo. Esses resultados foram contrapostos aos perfis longitudinais dos canais principais de cada uma das sub-bacias, tendo em vista que esses perfis são ferramentas úteis na: (i) verificação de anomalias de drenagem como, por exemplo, as mostradas através de rupturas de declive ou knickpoints (SEEBER e GORNITZ, 1983;SILVA et al, 2006;ZANCOPÉ, PEREZ FILHO e CARPI Jr, 2009); (ii) para avaliação de fatores indicativos do estágio de evolução das paisagens, subsidência ou soerguimento tectônico, variações na resistência das rochas e mudanças do nível de base (HACK, 1965;PHILLIPS e LUTZ, 2008;LIMA, 2014); (iii) identificação de rupturas no relevo por uma condição de desequilíbrio da rede de drenagem (SILVA et al, 2006). Os perfis longitudinais dos rios são meios que tradicionalmente têm sido usados para diagnosticar comportamentos fluviais relacionados à incisão e ajuste entre declividade e escoamento, variações na litologia, movimentações tectônicas recentes, mudanças do nível de base e efeitos climáticos nos canais (HACK, 1957;SEEBER e GORNITZ, 1983;DUVALL et al, 2004;PHILLIPS e LUTZ, 2008;LIMA, 2014).…”
Section: Métodos E Procedimentosunclassified
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“…A partir desses gráficos, foi discutido em que medida a correlação entre esses dois conjuntos de variáveis é indicadora ou não da condição de equilíbrio do relevo. Esses resultados foram contrapostos aos perfis longitudinais dos canais principais de cada uma das sub-bacias, tendo em vista que esses perfis são ferramentas úteis na: (i) verificação de anomalias de drenagem como, por exemplo, as mostradas através de rupturas de declive ou knickpoints (SEEBER e GORNITZ, 1983;SILVA et al, 2006;ZANCOPÉ, PEREZ FILHO e CARPI Jr, 2009); (ii) para avaliação de fatores indicativos do estágio de evolução das paisagens, subsidência ou soerguimento tectônico, variações na resistência das rochas e mudanças do nível de base (HACK, 1965;PHILLIPS e LUTZ, 2008;LIMA, 2014); (iii) identificação de rupturas no relevo por uma condição de desequilíbrio da rede de drenagem (SILVA et al, 2006). Os perfis longitudinais dos rios são meios que tradicionalmente têm sido usados para diagnosticar comportamentos fluviais relacionados à incisão e ajuste entre declividade e escoamento, variações na litologia, movimentações tectônicas recentes, mudanças do nível de base e efeitos climáticos nos canais (HACK, 1957;SEEBER e GORNITZ, 1983;DUVALL et al, 2004;PHILLIPS e LUTZ, 2008;LIMA, 2014).…”
Section: Métodos E Procedimentosunclassified
“…O estudo das formas e processos de vertente tem sido importante na análise morfodinâmica e morfogenética da paisagem, possibilitando entender a natureza dos fluxos de matéria e energia nos sistemas geomorfológicos (PENCK, 1953;CARSON e KIRKBY, 1972;AHNERT, 1976;MONTGOMERY, 2001). Da mesma maneira, os estudos dos ambientes fluviais (rede de drenagem, canal e vale) contribuem nesse sentido (STRAHLER, 1950;CHRISTOFOLETTI, 1981;SILVA et al, 2006;PHILLIPS e LUTZ, 2008). Como unidade básica de análise geomorfológica as vertentes estabelecem a conexão dinâmica entre o relevo e os cursos fluviais (DYLIK, 1968).…”
unclassified
“…Anomalias de drenagem, por sua vez, são entendidas aqui como comportamentos de canais fluviais que fogem do padrão observado em uma determinada região (PANDEY, 2001;FIRMINO, 2016), isto é, uma discordância local da drenagem regional e/ou dos padrões de canais (MACKIN, 1948;HACK, 1973;ETCHEBEHERE et al, 2006;SILVA et al, 2006); configuram-se como um desvio localizado da drenagem regional, tendo como influência a estrutura regional ou a topografia (HOWARD, 1967;SCHUMM, 1986). Tais variações na morfologia, no traçado e no comportamento do canal fluvial podem fornecer informações sobre feições estruturais locais, deformação ativa, subsidência diferencial ou mudanças no regime hidrológico (HOWARD, 1967).…”
Section: ) Introduçãounclassified