“…A partir desses gráficos, foi discutido em que medida a correlação entre esses dois conjuntos de variáveis é indicadora ou não da condição de equilíbrio do relevo. Esses resultados foram contrapostos aos perfis longitudinais dos canais principais de cada uma das sub-bacias, tendo em vista que esses perfis são ferramentas úteis na: (i) verificação de anomalias de drenagem como, por exemplo, as mostradas através de rupturas de declive ou knickpoints (SEEBER e GORNITZ, 1983;SILVA et al, 2006;ZANCOPÉ, PEREZ FILHO e CARPI Jr, 2009); (ii) para avaliação de fatores indicativos do estágio de evolução das paisagens, subsidência ou soerguimento tectônico, variações na resistência das rochas e mudanças do nível de base (HACK, 1965;PHILLIPS e LUTZ, 2008;LIMA, 2014); (iii) identificação de rupturas no relevo por uma condição de desequilíbrio da rede de drenagem (SILVA et al, 2006). Os perfis longitudinais dos rios são meios que tradicionalmente têm sido usados para diagnosticar comportamentos fluviais relacionados à incisão e ajuste entre declividade e escoamento, variações na litologia, movimentações tectônicas recentes, mudanças do nível de base e efeitos climáticos nos canais (HACK, 1957;SEEBER e GORNITZ, 1983;DUVALL et al, 2004;PHILLIPS e LUTZ, 2008;LIMA, 2014).…”