“…[…] mil vezes esse abandono, essa confiança na receptividade do leitor, essa procura da ressonância exterior, à secura, à economia, à censura de alguns companheiros de geração da autora, que se escondem atrás de seus versos com o pudor de uma solteirona atrás de um biombo. (Martins, 1950) No jogo de morde e assopra dos críticos, Hilst recebe muitos elogios cercados de poréns. Sérgio Buarque de Holanda trafega, com um pouco mais de sutileza, a mesma linha fina que (hoje diríamos) separa o fã do hater ao comparar Presságio a Cantigas da rua escura (1950), de Luís Martins.…”