Anatomia encefálica comparada de Characiformes (Teleostei: Ostariophysi)

Abstract

Acestrorhynchidae como clado-irmão de Erythrinoidea; Gasteropelecidae + Triportheidae + Bryconidae sendo mais relacionados entre si; Crenuchidae como grupo-irmão de Characidae. Além dessas relações, corroborramos a elevação de algumas subfamílias de Characidae para o status de família, como Acestrorhynchidae, Bryconidae, Cynodontidae, Iguanodectidae e Triportheidae. A família Characidae tendo Heterocharacinae como ramo basal e sustentada principalmente por caracteres osteológicos tendo adicionalmente, um caráter exclusivo encefálico. Aphyoditeinae + Aphyocharacinae + Cheirodontinae mais relacionados e a subfamília Characinae como um grupo monofilético.Palavras-chave: Peixes de Água Doce; Sistema Nervoso Central; Filogenia. 9 AbstractCharaciformes comprises about 1.700 formally described species inhabiting the Neotropical region and three exclusives families of sub-Saharan Etiopic. The species of the order have herbivorous, carnivorous and detritivores feeding habits, being an order of several ecological habits. The formal classification of the families of the order is based almost exclusively on osteological characters and very few of characters of other types are used to establish phylogenetic hypotheses in the group. Thus, the present study of brain morphological complex aims to fill this gap represented by the absence of new morphological characters of another nature that might contribute to a better understanding of the relationships among the Characiformes. Thus, the present study had as main objectives the description and Algumas pessoas destacam-se na ajuda e discussão desse trabalho e não poderiam deixar de ser agradecidos, André Esguícero, pelas discussões sobre as relações de Characidae, em especial das subfamílias Aphyoditeinae, Aphyocharacinae e Stervadiinae; Osmar Santos, pelas discussões sobre os representantes lepidófagos incluídos nesse estudo, sempre com muita calma e conhecimento sobre a evolução desse grupo tão intrigante; Murilo Pastana, pelas trocas de ideias sobre as complexas relações filogenéticas entre as famílias de Characiformes; Patrício H. Bové pelas ideias e discussões sobre ecologia e; por último, contudo, não menos importantes, Vanessa N. Roma, que apesar de não "entender" anatomia de peixes, sempre esteve de ouvidos abertos e disposta a escutar minhas inúmeras dúvidas sobre como compor ou não esse trabalho e D. Claudia Moço, sempre com sua bondade e carinho para distribuir nas horas de procrastinação lirpiana.

The brain of Brycon orbignyanus (Valenciennes, 1850) (Teleostei: Characiformes: Bryconidae): gross morphology and phylogenetic considerations

“…1). The anatomical brain nomenclature follows Meek & Nieuwenhuys (1998) and Striedter (2005); bone nomenclature follows Weitzman (1962), with the modifications proposed by Castro & Vari (2004) and musculature terminology follows Datovo & Vari (2013;2014). (Figs.…”

“…Among the Otophysi (composed by the Orders Cypriniformes, Characiformes, Siluriformes and Gymnotiformes), the study of the brain gross morphology has recently been addressed for gymnotiforms (Albert et al, 1998;Albert, 2001), in addition to the siluriforms Callichthyidae and Pseudopimelodidae (Abrahão & Shibatta, 2015), the Callichthyidae which was the subject of a Master's dissertation (Pupo, 2011) and the Characiformes studied in a Doctoral thesis (Pereira, 2014), both unpublished at this moment. These Otophysi brain studies have unequivocally shown that the central nervous system can be an important source of phylogenetically informative morphological characters, although relatively unexplored.…”

Gross brain morphology of Rhamdia quelen (Quoy & Gaimard 1824) (Ostariophysi: Siluriformes: Heptapteridae)

“…This results in some divergent morphological patterns found among phylogenetic distant taxa (Kotrschal & Palzenberger, 1992;Eastman & Lannoo, 1995;van Staaden et al, 1995;Ito et al, 2007). However, some recent works on neotropical fish brains in a systematic framework show evidences that several sub-units have their shape due to shared evolutionary history rather than ecology (Gonzalez-Voyer & Kolm, 2010;Pupo, 2011;Abrahão, 2013;Pereira, 2014;Pupo, 2015;Abrahão et al, 2018).…”