Analysis of the use of drugs in cardiovascular and antidiabetic primary health care according to age

Abstract

ABSTRACT. The population of elderly and non-elderly users of a Basic Health Unit (UBS) was interviewed regarding the use of cardiovascular and anti-diabetic medications, as well as the adverse effects that were noted. Hypertension and diabetes mellitus are conditions involving complications and compromise the quality of life of patients. The objective was to build a profile of these users. The crosssectional study was carried out on patients older than 18 years of age and users of cardiovascular or antidiabetic drugs in Centro Social Urbano UBS, located in Londrina -PR, Brazil. The result revealed the following statistically significant variables: lower use of beta blockers (p = 0.012) and metformin (p = 0.05) among the elderly compared to the overall average, and higher acetylsalicylic acid (ASA) (p = 0.006) use in people over 64 years of age. Reported adverse symptoms were lower among those over 64 years old (p = 0.03). Angiotensin-converting enzyme (ACE) inhibitors are the most used (63.5%), followed by diuretics (54.9%) and beta-blockers (27.7%). Among diabetic patients, 23.2% were using biguanides and 15.9% sulfonylureas; only 6.6% were insulin-dependent. The conclusion is that drug therapies within the sample were mostly in accordance with current guidelines.Keywords: medicine, adverse effects, hypertension, diabetes mellitus, primary health care.Análise do uso de medicamentos cardiovasculares e antidiabéticos em atenção primária de saúde de acordo com a faixa etária RESUMO. A população de idosos e não-idosos usuários de uma unidade básica de saúde (UBS) foi entrevistada quanto ao uso de medicamentos cardiovasculares e antidiabéticos e, também, aos efeitos adversos que eram notados pelos próprios entrevistados. A Hipertensão Arterial Sistêmica e o Diabetes Mellitus são afecções relacionadas a complicações e comprometimento da qualidade de vida dos pacientes. O objetivo foi montar o perfil desses usuários. O estudo foi transversal, realizado com pacientes maiores de 18 anos de idade usuários de medicamentos cardiovasculares e ou antidiabéticos da UBS -Centro Social Urbano, em Londrina, Estado do Paraná. O resultado revelou, estatisticamente significativas, as variáveis: uso de betabloqueadores (p = 0,012) e de metformina (p = 0,05) menor entre os idosos em relação ao total e de ácido acetilsalicílico (AAS) (p = 0,006) maior nas pessoas acima de 64 anos. Os sintomas adversos referidos foi estatisticamente menor entre aqueles com mais de 64 anos (p = 0,03). Os inibidores da enzima de conversão da angiotensina (IECA) são os mais utilizados (63,5%), seguidos por diuréticos tiazídicos (54,9%) e beta-bloqueadores (27,7%). Entre os pacientes diabéticos, 23,2% utilizam biguanidas e 15,9% sulfanilureias, apenas 6,6% fazem uso de insulina. Conclui-se que as terapias medicamentosas da amostra estavam, em sua maioria, de acordo com as diretrizes atuais.Palavras-chave: medicamentos, efeitos adversos, hipertensão, diabetes mellitus, atenção primária à saúde.

Impacto da complexidade da farmacoterapia sobre parâmetros bioquímicos e pressóricos no diabetes mellitus

“…Em relação aos medicamentos utilizados, os principais antidiabéticos utilizados pelos participantes do estudo foram insulina, metformina e glibenclamida, ou seja, medicamentos que constam na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais [19]. Observou-se uma total predominância da metformina e glibenclamida (Tabela 1), semelhante ao encontrado em outros estudos [20,21]. A metformina apresenta vantagem considerável em relação aos outros antidiabéticos orais, pois além de auxiliar no controle glicêmico, peso corporal, dispilidemia e pressão arterial diastólica, reduz eventos macrovasculares associados ao DM [22].…”

Complexidade terapêutica de diabéticos na atenção primária

“…Em relação aos medicamentos, os principais antidiabéticos utilizados pelos participantes deste estudo foram os que constam na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) [21], semelhante ao encontrado em outros estudos no Brasil [22]. A ampla utilização de Captopril, Enalapril e Losartana é http://dx.doi.org/10.24220/2318-0897v27n1a4147 benéfica e recomendada para diabéticos hipertensos, pois esses fármacos evitam o declínio da função renal ao reduzir a proteinúria e a pressão intraglomerular, além de preservar a função ventricular [23].…”